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Em 2024, o mercado de fusões e aquisições (M&As) de usinas solares teve um crescimento expressivo de 65% em relação ao ano anterior. De acordo com o Boletim de M&A da Greener, 52 transações envolvendo projetos fotovoltaicos foram registradas, com o maior volume no quarto trimestre, quando ocorreram 17 operações. Para Marcio Takata, CEO da Greener, o setor de energia solar se consolidou como um dos mais dinâmicos do mercado, e a tendência de crescimento deve continuar em 2025.
O volume de aquisições foi principalmente impulsionado por usinas de geração centralizada (GC) e distribuída (GD), que juntas somaram 336 usinas e 3,6 GWp de potência. Em relação às operações de GC, que representaram 41% das transações, houve um aumento de quatro vezes em comparação com 2023, totalizando 21 aquisições. Um aspecto importante desse crescimento foi o aumento das transações voltadas para autoprodução por equiparação, especialmente por empresas de setores como siderurgia e alimentos. Em termos de localizações, a maioria das operações ocorreu nos estados de Minas Gerais e Bahia, com um total de 2,9 GWp transacionados.
A Greener também destacou a negociação de 88 usinas fotovoltaicas de GC, sendo que 37 foram adquiridas para autoprodução. As usinas estavam em diferentes estágios de desenvolvimento, com 17 em operação, 8 em construção e 63 sem obras iniciadas. Esse cenário foi influenciado pela Medida Provisória 1212, publicada em abril de 2024, que prorrogou os prazos para a construção e operação das usinas, o que impactou o mercado de greenfields de GC.
As transações de GD também mostraram um crescimento notável, com um volume de aquisições que dobrou em relação ao ano anterior. Foram realizadas 14 transações, envolvendo 248 plantas solares, que juntas somaram 734 MWp. A maior parte das negociações de GD aconteceu no segundo semestre de 2024. A maioria das usinas transacionadas eram brownfields, devido ao benefício do modelo de GD 1. Empresas como Brasol, IVI Energia e Élis Energia tiveram papel destacado nesse mercado, com a Brasol respondendo por 53% da potência total transacionada, com a aquisição de 105 usinas e 390 MWp.
Além das transações envolvendo usinas, também houve negociações de empresas, totalizando 16 operações em 2024, um número ligeiramente inferior às 17 registradas em 2023. As aquisições de empresas foram realizadas principalmente por companhias de geração de energia (25%), gestão de energia (38%) e investidores com capital nacional (69%). Esse tipo de transação reflete a busca por sinergias e complementação de negócios por parte das empresas adquirentes, além de demonstrar o crescente interesse das empresas nacionais em expandir suas operações no setor solar.
Crescimento de 65% nas M&As de usinas solares em 2024: O mercado de fusões e aquisições de usinas solares teve um aumento expressivo, com 52 transações registradas, destacando o dinamismo do setor.
Foco na geração centralizada e distribuída: As operações de GC e GD dominaram o mercado, com destaque para as transações voltadas à autoprodução, especialmente em setores como siderurgia e alimentos. O volume transacionado foi de 3,6 GWp, com a maior parte das negociações ocorrendo em Minas Gerais e Bahia.
Empresas chave no mercado de M&As: Empresas como Atlas Renewable Energy, Casa dos Ventos, Pan American Energy, Brasol, IVI Energia e Élis Energia se destacaram nas transações de usinas solares. A Brasol foi responsável por 53% da potência transacionada na GD.
Em 2024, o mercado global de fusões e aquisições (M&A) no setor de corretoras de seguros apresentou um total de 750 transações, o que representa uma queda de 10% em relação ao ano anterior, que registrou 833 negócios. Apesar dessa desaceleração, o ano ainda foi marcado por três grandes aquisições de alto valor, indicando que a busca por escalabilidade continua forte, embora de forma mais seletiva. Steve Germundson, sócio da Optis Partners LLC, mencionou que mais da metade dos compradores historicamente mais ativos reduziram o ritmo de suas aquisições, refletindo uma pausa no apetite por negócios no setor.
No Brasil, a Alper Seguros se destacou com a primeira fusão e aquisição do ano no mercado local ao comprar a Ducais, corretora especializada em benefícios com sede em Belo Horizonte (MG). A Ducais, que fatura mais de R$ 50 milhões em prêmios emitidos, oferece consultoria e atendimento pós-venda focado na gestão de saúde. Essa transação é a sétima aquisição de uma corretora especializada no segmento de benefícios pela Alper, empresa que tem se consolidado no mercado com uma estratégia voltada para o crescimento nesse setor.
A Alper Seguros planeja um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões em aquisições em 2025, com expectativa de realizar entre cinco e oito aquisições no ano. A saúde continua sendo a principal prioridade da companhia, representando 45% de seus negócios. Outros segmentos com grande potencial de crescimento para a Alper incluem transporte, grandes riscos e resseguros.
Globalmente, os maiores compradores dos últimos dez anos, como Acrisure LLC, Hub International Ltd., BroadStreet Partners Inc., AssuredPartners Inc., Arthur J. Gallagher & Co., PCF Insurance Services (agora chamada Trucordia), World Insurance Associates LLC e Alera Group, responderam por 36% das transações em 2024, o que representou uma queda em relação à média de 42% registrada na última década. A BroadStreet foi a corretora mais ativa, com 90 aquisições, seguida pela Hub, que realizou 61 transações, e pela Inszone Insurance Services, que fez 48.
Entre os maiores negócios de 2024, destaca-se a aquisição da NFP Corp. pela Aon PLC, por US$ 13 bilhões, a compra da McGriff Insurance Services pela Marsh & McLennan Cos. Inc. por US$ 7,75 bilhões, e a aquisição da AssuredPartners pela Gallagher por US$ 13,45 bilhões, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2025. Esses movimentos refletem uma tendência de consolidação no setor, com um foco crescente em alcançar maior escala. Tim Cunningham, sócio-gerente da Optis, acredita que novos grandes negócios podem surgir nos próximos 12 a 24 meses, embora provavelmente em uma magnitude menor do que as aquisições já realizadas.
O relatório também destacou uma diminuição nos negócios no quarto trimestre de 2024, com 199 transações anunciadas, o que representa uma redução de 16% em relação ao mesmo período de 2023. Isso reforça a ideia de que o mercado de fusões e aquisições está passando por uma desaceleração, mas ainda assim mantendo um nível considerável de atividade, especialmente entre as grandes corretoras de seguros que continuam a investir para expandir suas operações globalmente.
750 fusões e aquisições no setor: O total de 750 transações em 2024 representou uma redução de 10% em comparação com 2023, mas ainda houve três grandes aquisições de bilhões de dólares.
Aquisição da Ducais pela Alper: A Alper Seguros comprou a Ducais, corretora de benefícios de Belo Horizonte, como parte de sua estratégia de crescimento no segmento de saúde e benefícios.
Grandes aquisições globais: As três maiores aquisições do ano envolveram transações bilionárias, como a compra da NFP Corp. pela Aon e a McGriff pela Marsh & McLennan, destacando a busca por maior escala no setor.
A Sem Parar, empresa controlada pelo grupo americano Corpay, realizou a aquisição do super app Gringo, especializado em serviços para motoristas, por aproximadamente R$ 1 bilhão. A transação marca a saída de fundos como Kaszek, Moore, Valor Capital, Onevc e VEF, além dos fundadores da startup, Rodrigo Colmonero, Caique Carvalho e Juliano Dutra, que também venderam suas participações. O Gringo, lançado em 2019, oferece uma plataforma para motoristas de aplicativos com serviços variados, como acompanhamento de documentação, controle de débitos e multas, além de opções de crédito e seguros automotivos. O app conta com mais de 20 milhões de usuários, o que o torna uma plataforma relevante no segmento de serviços para motoristas.
A compra do Gringo é uma estratégia da Sem Parar para expandir seu ecossistema de soluções. A empresa já é líder no mercado de tags para pedágios e estacionamentos e, além disso, adquiriu recentemente a fintech Zapay, que atua na área de pagamentos. Essa aquisição reforça a posição da Sem Parar em um setor cada vez mais competitivo e integrado, com um foco crescente em atender motoristas e empresas de transporte com uma gama completa de serviços.
Do lado dos investidores, o fundo sueco VEF, que havia investido US$ 12,3 milhões na Série B do Gringo e mais US$ 3 milhões na Série C, teve um retorno de US$ 15,2 milhões com a venda, que representou exatamente o valor investido. Embora o valor final da transação tenha sido ligeiramente impactado pela depreciação do real, com um efeito negativo inferior a 1% no valor patrimonial líquido do fundo, o resultado foi positivo para os investidores. O VEF detinha uma participação de 9,3% no Gringo, o que reflete o sucesso da empresa até a sua aquisição.
A transação reforça o crescente interesse no setor de serviços para motoristas de aplicativos e no mercado de mobilidade, que continua a atrair grandes investidores. A Sem Parar agora expande sua atuação além das tags de pedágio, buscando se consolidar como uma plataforma completa para motoristas e empresas do setor.
Aquisição de R$ 1 bilhão: A Sem Parar comprou o super app Gringo por cerca de R$ 1 bilhão, visando expandir seu portfólio de serviços para motoristas.
Fundo sueco VEF e os investidores: O VEF, que investiu US$ 15,2 milhões no Gringo, obteve um retorno proporcional ao valor investido, com um impacto leve da depreciação do real.
Expansão do ecossistema Sem Parar: A aquisição do Gringo faz parte da estratégia da Sem Parar de crescer no setor de mobilidade, somando novos serviços à sua atuação em tags para pedágios e estacionamento, além da compra da fintech Zapay.
A Endeavor está em uma grande jornada para levantar o maior fundo de sua história, com um objetivo de US$ 300 milhões. A captação será realizada por meio do Endeavor Catalyst, braço de venture capital da organização, que já possui um portfólio global com mais de 300 investidas. O foco principal da Endeavor continua sendo a América Latina, região onde já impulsionou empresas de destaque como Creditas, Ebanx e Loft, contribuindo diretamente para o crescimento de startups de alto impacto.
Esse novo fundo, que superará os US$ 240 milhões captados em seu fundo anterior, visa ampliar o impacto da Endeavor em um modelo de empreendedorismo colaborativo, que gera o que é chamado de “efeito multiplicador”. Isso acontece quando empreendedores que foram apoiados pela organização, ao atingirem sucesso, se tornam investidores e mentores de outros novos empreendedores, criando um ciclo de fortalecimento contínuo para o ecossistema. Linda Rottenberg, CEO global da Endeavor, afirma que a organização tem a responsabilidade de inspirar outros empreendedores a investir mais no setor, ampliando a rede de apoio e ampliando ainda mais o impacto gerado pelas suas ações.
Rottenberg também destaca que, além do apoio financeiro e estratégico, a Endeavor buscará ampliar seu foco nos “superpoderes” da organização, como facilitar o networking entre empreendedores, apoiar as startups em processos de fusões e aquisições (M&As), além de fomentar o acesso ao mercado de IPOs, proporcionando saídas lucrativas para os investidores. Outro ponto importante para a organização será o debate sobre saúde mental no empreendedorismo, já que muitos líderes de startups enfrentam um alto grau de estresse e solidão, o que impacta diretamente no desempenho dos negócios.
Outro desafio destacado por Linda Rottenberg é o contexto global em que o fundo será captado. Ela menciona que, em um cenário onde a globalização está sendo questionada, principalmente com políticas como o “America First” do ex-presidente Donald Trump, existem novas oportunidades de negócios, especialmente em mercados emergentes, como o Sul Global, que apresentam um potencial crescente. A transformação digital, com o crescimento de novas tecnologias, como inteligência artificial e criptomoedas, está criando mais possibilidades de inovação fora do tradicional eixo EUA-europa, especialmente entre países de mercados emergentes.
Objetivo de US$ 300 milhões: A Endeavor busca levantar US$ 300 milhões para seu maior fundo de investimento, com foco na expansão de seu impacto global e apoio a mais empreendedores de alto impacto.
Foco na América Latina e grandes empresas: A organização tem forte presença na América Latina, com destaque para o apoio a empresas como Creditas, Ebanx e Loft, além de expandir suas iniciativas em outros mercados.
Modelo de “efeito multiplicador” e novas áreas de atuação: A Endeavor quer ampliar seu impacto através do “efeito multiplicador”, onde empreendedores apoiados pela organização se tornam mentores e investidores, além de focar em áreas como M&As, IPOs e saúde mental no empreendedorismo.
A Acon Investments, gestora americana com US$ 7,2 bilhões em ativos sob gestão, anunciou a aquisição da Food Brands, empresa dona das marcas KiSabor, D’Cheff, Billy & Jack e Aroma das Índias. A transação abrange a holding New Time, controladora da Food Brands e da Real Master. A compra, que foi assinada, ainda precisa passar pela aprovação do Cade.
Fundada há 20 anos em Jundiaí, a KiSabor tem se consolidado no mercado de alimentos, especialmente na produção e comercialização de molhos, temperos, grãos e farinhas, além de reforçar seu portfólio com cereais matinais e misturas para sopas. Em 2023, a empresa fez a aquisição da Natu’s Alimentos Naturais e fechou o ano com uma receita líquida de R$ 344 milhões, destacando-se pelo crescimento e diversificação de suas operações.
A Acon, que já tem experiência no setor de alimentos e consumo no Brasil, possui empresas como a Sapore, especializada em serviços de refeições para restaurantes corporativos, e vendeu a Dori, famosa fabricante de doces, para o grupo Ferrara Candy em 2023. A gestora é conhecida por focar em médias empresas, com faturamento a partir de R$ 100 milhões anuais, e tem mostrado interesse contínuo no mercado brasileiro.
A transação foi assessorada pelo escritório Stocche Forbes Advogados, que prestou consultoria jurídica para a Acon durante o processo de aquisição. Apesar de o contrato já ter sido assinado, a operação depende da aprovação do Cade para ser finalizada.
Aquisição da Food Brands: A Acon Investments comprou a Food Brands, incluindo marcas como KiSabor, D’Cheff, Aroma das Índias e Billy & Jack.
Crescimento e Diversificação: A KiSabor, fundada em Jundiaí, expandiu sua atuação no mercado de alimentos, alcançando R$ 344 milhões de receita líquida em 2023 e adquirindo a Natu’s Alimentos Naturais.
Foco da Acon: Com US$ 7,2 bilhões em ativos, a Acon tem como foco empresas de médio porte e já possui outras empresas no Brasil, como a Sapore.
A América Latina está se tornando um dos destinos mais atrativos para investimentos privados, especialmente em setores de infraestrutura, dados e energia renovável. O crescimento global da demanda por inteligência artificial (IA) e computação em nuvem tem gerado um aumento significativo na necessidade de data centers, o que impulsionou os investimentos na região. Com energia renovável barata e incentivos fiscais oferecidos por governos, investidores têm encontrado na América Latina uma oportunidade única para expandir suas operações, especialmente no Brasil, México e outros países vizinhos.
Nos primeiros três trimestres de 2024, os investimentos em infraestrutura privada na região chegaram a US$ 11,7 bilhões, mais do que o dobro do total registrado em 2023. Isso inclui não apenas investimentos em data centers, mas também em setores como rodovias, saneamento e energia. A América Latina, que representa 7% do tráfego global de dados, tem apenas cerca de 2% da capacidade necessária, o que torna a expansão da infraestrutura de dados um grande foco para empresas como Microsoft, Amazon, Alphabet, Meta, Oracle, Huawei e Tencent, que recentemente anunciaram novos investimentos de mais de US$ 9 bilhões.
A região tem se destacado pela combinação de baixa produção de energia e a crescente demanda por infraestrutura de TI, com países como Brasil, México e Colômbia liderando as oportunidades de investimento. Além disso, a proximidade com os Estados Unidos e a crescente demanda por dados fazem com que países da América Latina se tornem um hub de exportação de capacidade de dados. O Brasil, por exemplo, é considerado um dos maiores mercados para investimentos em rodovias e saneamento, com projeções de que o país precisará de US$ 120 bilhões em investimentos para levar serviços de água e esgoto a todos os seus cidadãos.
Empresas de private equity, como a I Squared Capital, estão muito atentas a essas oportunidades e já possuem investimentos significativos na região, incluindo a aquisição de data centers no México, Guatemala, Colômbia e outros países. Além disso, a empresa está investindo em energias renováveis, como usinas solares e parques eólicos, aproveitando a abundância de recursos naturais e os incentivos fiscais.
A energia renovável da região é vista como uma vantagem estratégica para empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono, e os custos de produção baixos são outro atrativo. No Brasil, reformas fiscais recentes devem reduzir a carga tributária sobre a importação de equipamentos essenciais para a IA, como as unidades de processamento gráfico (GPUs), o que pode acelerar ainda mais o crescimento desse mercado.
Com o apetite voraz da IA por energia, a América Latina está se tornando um centro de investimentos não só em dados, mas também em geração e transmissão de energia. As debêntures de infraestrutura emitidas no Brasil dispararam para R$ 120,3 bilhões em 2024, o que representa um aumento de 77% em relação ao ano anterior. Esse crescimento reflete a dinâmica de investimentos em setores como energia renovável, rodovias com pedágio e logística.
Em um cenário global onde a tecnologia não é mais dominada exclusivamente pelos EUA, os mercados emergentes do Sul Global, incluindo a América Latina, oferecem novas possibilidades de negócios. A transição de mercados tradicionais de dados, como os EUA e a Europa, para a região latino-americana representa uma mudança significativa, com empresas buscando alternativas mais próximas dos mercados emergentes e com custos de produção mais baixos.
Crescimento de investimentos em IA e data centers: A região tem atraído investimentos massivos para atender à crescente demanda por infraestrutura de dados, com empresas globais como Microsoft e Amazon expandindo suas operações.
Oportunidades em energia renovável e infraestrutura: A abundância de energia renovável e os baixos custos de produção são fatores chave que atraem investidores, além das reformas fiscais que tornam a região ainda mais atrativa para investimentos.
Foco em privatizações e concessões: O Brasil, em particular, tem se destacado como um destino atraente para investimentos em rodovias e saneamento, com bilhões de dólares previstos em concessões nos próximos anos.
Já consolidada no mercado, atendemos mais de 300 empresas em 22 estados do Brasil. São mais de R$ 250 bilhões avaliados em ativos e mais de 1,45 millhões de itens inventariados.
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