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A Sabesp teve um lucro de R$ 6,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024, mais de sete vezes o valor registrado no mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o lucro chega a R$ 8,1 bilhões, comparado aos R$ 2,3 bilhões do ano anterior.
O Ebitda ajustado foi de R$ 10,6 bilhões, uma alta de mais de 4 vezes em relação ao trimestre anterior. A receita operacional líquida somou R$ 14,9 bilhões, representando um aumento de R$ 8,5 bilhões em relação a 2023. No total de 2024, a receita da empresa alcançou R$ 28,3 bilhões.
Este é o primeiro balanço após a mudança na gestão da empresa, com a entrada do Grupo Equatorial como acionista de referência. A Equatorial comprou R$ 6,9 bilhões em ações, mas o governo de São Paulo manteve 18,3% da companhia, antes detinha 50,3%.
Lucro: R$ 6,1 bilhões no 3º trimestre e R$ 8,1 bilhões no acumulado de 2024, superando os números do ano passado.
Gestão: O Grupo Equatorial tornou-se o acionista de referência da Sabesp, pagando R$ 6,9 bilhões, sem controle acionário total.
Receitas: A empresa alcançou R$ 28,3 bilhões em receitas no ano, com um crescimento significativo em relação a 2023.
O grupo italiano Enel anunciou sua intenção de renovar as concessões das distribuidoras no Brasil por mais 30 anos. A empresa confirmou essa intenção durante um evento sobre seu plano de investimentos para o período de 2025 a 2027. As concessões no Brasil têm vencimentos próximos: a do Rio de Janeiro em 2026, e as de São Paulo e Ceará em 2028. No entanto, a Enel enfrenta desafios devido a apagões significativos que ocorreram em suas áreas de operação, o que gerou críticas tanto do setor elétrico quanto de políticos, que levantaram a possibilidade de cassação das concessões da empresa.
Os apagões mais graves ocorreram em 2023 e 2024. Em novembro de 2023, mais de 2,1 milhões de unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica por seis dias, e, em outubro de 2024, 3,1 milhões de clientes enfrentaram um apagão que durou mais de cinco dias. Esses incidentes aumentaram a pressão sobre a Enel, com algumas autoridades defendendo a revisão das concessões devido à má qualidade do serviço prestado.
Em resposta, o CEO global da Enel, Flavio Cattaneo, reiterou a posição de que a empresa está comprometida com a continuidade das operações no Brasil e com a rentabilidade de suas atividades, sem comprometer o valor das concessões já existentes. Cattaneo também lembrou que a Enel conquistou a concessão de São Paulo após uma disputa acirrada com outra empresa, e que a renovação é vista como uma prioridade para a companhia nos próximos anos.
Renovação das concessões: A Enel quer renovar suas concessões no Brasil por 30 anos, incluindo as de Rio de Janeiro (2026) e São Paulo e Ceará (2028).
Apagões e pressão política: Apagões em 2023 e 2024 afetaram milhões de clientes, gerando críticas e pedidos para que a concessão fosse cassada.
Compromisso de renovação: Apesar dos problemas, a empresa quer manter as concessões, destacando a importância da rentabilidade e do valor das operações existentes.
O Grupo Enel anunciou um plano estratégico de investimentos de 43 bilhões de euros entre 2025 e 2027, um aumento de 7 bilhões de euros em relação ao plano anterior. O foco será em redes elétricas, energias renováveis e soluções para clientes.
A maior parte dos investimentos, cerca de 26 bilhões de euros, será destinada ao segmento de redes elétricas, com 78% desse montante alocado na Itália e Espanha e 22% na América Latina. O objetivo é melhorar a resiliência das redes e aumentar a eficiência frente às mudanças climáticas e à digitalização. No setor de energias renováveis, a empresa planeja investir 12 bilhões de euros para adicionar 12 gigawatts (GW) de nova capacidade. Já em soluções para clientes, os investimentos serão de 2,7 bilhões de euros, com foco na expansão da base de consumidores no mercado livre, principalmente na Itália e Espanha.
A Enel também se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, com o fechamento de suas usinas de carvão até 2027 e a meta de atingir emissões líquidas zero até 2040.
Além disso, a empresa revisou sua política de dividendos, aumentando o valor mínimo garantido de 0,43 para 0,46 euros por ação por ano. A empresa também poderá pagar até 70% do lucro líquido ordinário como dividendo, dependendo dos resultados financeiros. Com isso, espera melhorar sua estrutura financeira e aumentar a proporção de financiamentos sustentáveis para 75%.
Investimentos: O plano de investimentos de 43 bilhões de euros até 2027 foca em redes elétricas (26 bilhões de euros), energias renováveis (12 bilhões de euros) e soluções para clientes (2,7 bilhões de euros).
Emissões e Sustentabilidade: A Enel planeja fechar todas as usinas de carvão até 2027 e atingir zero emissões líquidas até 2040.
Dividendos: A empresa aumentou o dividendo mínimo garantido para 0,46 euros por ação, com a possibilidade de pagar até 70% do lucro líquido, dependendo do desempenho financeiro.
O governo de São Paulo está acelerando as negociações para novas concessões de saneamento e resíduos sólidos, com previsão de atrair mais de R$ 30 bilhões em investimentos até 2025. O projeto, chamado UniversalizaSP, visa ampliar o acesso a serviços de saneamento em municípios que não estão sob a gestão da Sabesp.
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, anunciou que a estratégia envolve formar “clusters” de concessões, onde cidades de maior porte atuam como polos, atraindo municípios menores para compor blocos de concessão viáveis. Conversas avançadas com cidades como Bauru e Piracicaba já estão em andamento.
A secretária também ressaltou a importância de um modelo eficiente para o saneamento, que não se restrinja a municípios isolados, mas que considere a conectividade entre as bacias e as estações de tratamento de esgoto. Para a universalização do saneamento, estima-se que os investimentos fora da área da Sabesp cheguem a mais de R$ 30 bilhões.
Além disso, o modelo de clusters também será utilizado para otimizar a gestão de resíduos sólidos, com foco na ampliação do uso de biometano como fonte de energia. A ideia é integrar os custos de operação de aterros e gerar mais investimentos no setor, mantendo as tarifas acessíveis.
Investimentos em Saneamento: O projeto UniversalizaSP visa atrair mais de R$ 30 bilhões para a universalização do saneamento em cidades fora da área de atuação da Sabesp, com a criação de blocos de concessões que incluam municípios maiores e menores.
Modelo de Clusters: A estratégia de formar clusters de concessões, com cidades-polo como Bauru e Piracicaba, busca garantir maior viabilidade econômica e atratividade para o setor privado, além de otimizar os serviços de saneamento e resíduos.
Resíduos Sólidos e Biometano: O governo também planeja um programa para concessões de tratamento de resíduos sólidos, com foco no biometano, visando reduzir custos e aumentar o uso de energia renovável, ao mesmo tempo que regula a gestão por meio da Arsesp.
A dragagem no Canal do Itajaí-Açu foi retomada após um acordo entre a Superintendência Portuária de Itajaí (SPI), o Ministério de Portos e Aeroportos, a empresa holandesa Van Oord, a ANTAQ e o terminal Portonave. O processo visa garantir a profundidade necessária de 14 metros para a navegação no canal. A Van Oord começará com equipamentos locais, mas, em breve, trará uma draga de sucção tipo Hopper, mais potente, para aumentar a eficiência. A dragagem havia sido interrompida devido a disputas contratuais e atrasos nos pagamentos, mas o terminal Portonave se comprometeu a regularizar os pagamentos até fevereiro de 2025, com descontos em futuras cobranças pela utilização do porto.
A retomada da dragagem é um alívio para o Porto de Itajaí, que também está passando por uma transição tranquila com a chegada do novo governo em janeiro de 2025. O superintendente Fábio Veiga ressaltou que, apesar das dificuldades nos últimos anos, o porto manteve a transparência e o diálogo com todos os setores da sociedade. Ele também destacou que acordos importantes foram concluídos, como a regularização do terminal de contêineres da JBS, o que ajuda a melhorar a infraestrutura e a competitividade do porto.
Retomada da dragagem: Após um acordo entre a SPI, Van Oord, ANTAQ e Portonave, a dragagem no Canal do Itajaí-Açu foi reiniciada para garantir a profundidade necessária de 14 metros.
Resolução de pendências financeiras: O terminal Portonave se comprometeu a regularizar pagamentos atrasados à Van Oord até fevereiro de 2025, com descontos em futuras taxas.
Transição de gestão e avanços no porto: O Porto de Itajaí passa por uma transição tranquila para a nova gestão que assumirá em 2025, com a finalização de acordos importantes para melhorar a infraestrutura.
Associadas ao movimento MoveInfra, como CCR, EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo, vão investir R$ 38 bilhões nos próximos dois anos em diversas áreas da infraestrutura brasileira, incluindo rodovias, ferrovias, aeroportos, portos e mobilidade urbana. Entre os projetos destacados estão a duplicação da Malha Paulista, a construção de novas ferrovias em Lucas do Rio Verde, a ampliação do Porto de Santos e investimentos em terminais logísticos no Arco Norte e em 15 aeroportos. A CEO do movimento, Natália Marcassa, enfatizou a necessidade de uma reforma tributária e maior estabilidade regulatória para garantir o sucesso desses investimentos.
O evento também trouxe discussões sobre a importância da reforma tributária e da segurança jurídica para o setor privado. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou os avanços no diálogo com o mercado financeiro e a importância de atrair investimentos internacionais. Já o ministro dos Transportes, Renan Filho, abordou o desejo de renegociar contratos de concessão rodoviária e se posicionou contra a proposta de centralizar o poder das agências reguladoras. Diversos participantes do evento, incluindo o CEO da Rumo e o deputado Arnaldo Jardim, reforçaram a importância de manter a independência das agências para garantir a confiança no setor.
Investimentos de R$ 38 bilhões: O setor privado vai investir R$ 38 bilhões em infraestrutura no Brasil, incluindo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, com destaque para projetos no Porto de Santos e novos investimentos em 15 aeroportos.
Necessidade de reforma tributária e estabilidade regulatória: Líderes do setor destacaram a urgência de aprovar a Reforma Tributária e de garantir uma regulação estável para atrair e manter os investimentos privados.
Posicionamento sobre as agências reguladoras: O evento abordou as críticas à proposta de enfraquecimento das agências reguladoras, com participantes defendendo sua independência para garantir a continuidade dos investimentos em infraestrutura.
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