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O SBT, a emissora que se tornou um ícone da televisão brasileira sob a liderança de Silvio Santos, está passando por uma transformação significativa após a morte do apresentador em agosto de 2024. Com a sucessão do empresário, a emissora, que sempre foi gerida de forma familiar e centralizada, começa a adotar práticas mais alinhadas ao mercado corporativo. A mudança mais recente é a reestruturação organizacional, com a criação de novos cargos e a adoção de nomenclaturas comuns em grandes corporações.
Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos, foi oficialmente nomeada presidente do SBT no dia 11 de setembro de 2024. Embora Daniela já exercesse essa função de forma prática desde que seu pai se afastou da gestão diária da emissora, sua oficialização marca um novo capítulo na história do SBT. Ela, então, implementou uma reestruturação no organograma da empresa, que passa a contar com cargos C-level, como o CFO (Chief Financial Officer) e o COO (Chief Operating Officer), funções que não existiam anteriormente na emissora.
Marcello Sassatani, executivo do SBT desde 2000, foi nomeado CFO da emissora, ficando responsável pela gestão financeira. Já Fernando Justus Fischer, que está na casa há 26 anos, assumiu o cargo de COO, responsável pela operação geral da emissora. Além desses dois nomes, a nova estrutura também inclui a criação de três superintendências, que substituem a antiga vice-presidência e diretorias, tornando a organização mais ágil e profissional.
Em comunicado à imprensa, o SBT afirmou que a adoção dessa nova estrutura tem como objetivo tornar a empresa mais competitiva e preparada para o futuro, alinhando suas operações às diretrizes do Grupo Silvio Santos, que abrange diversas outras empresas além da emissora, como o Baú da Felicidade, Jequiti, o Hotel Jequitimar e a construtora Sisan.
O processo de sucessão nas empresas de Silvio Santos já vinha sendo preparado há alguns anos. As seis filhas do apresentador assumiram diferentes partes do império, com Daniela ficando com o SBT e a caçula, Renata Abravanel, à frente do Grupo Silvio Santos, o conglomerado que engloba todas as outras empresas da família. No entanto, o novo cenário não é fácil, especialmente considerando os grandes desafios que o SBT enfrenta no mercado de mídia.
Em termos de audiência, a emissora está enfrentando um momento difícil. Durante a semana, o SBT já perdeu a terceira colocação para a Band em alguns horários e vem lutando para recuperar sua relevância na grade de programação. A disputa com a Globo e a Record, emissoras muito mais fortes em termos de faturamento e audiência, torna a tarefa ainda mais difícil.
Financeiramente, o SBT também tem desafios significativos. Embora seja uma das maiores emissoras de TV do Brasil, o canal tem mantido seu faturamento em torno de R$ 1 bilhão anuais há pelo menos seis anos. Esse valor é muito abaixo da Globo, que fatura mais de R$ 15 bilhões por ano, e da Record, que aproxima-se dos R$ 2 bilhões anuais.
O SBT registrou um lucro líquido de apenas R$ 31,1 milhões em 2023. Em comparação, a Globo obteve um lucro de R$ 838,7 milhões e a Record atingiu R$ 533 milhões no mesmo período. Esse cenário reflete o crescimento das dificuldades da emissora em um mercado altamente competitivo, em que a pulverização das receitas publicitárias se torna um desafio crescente.
Além disso, o mercado de mídia está passando por transformações rápidas. A ascensão de plataformas digitais como YouTube, serviços de streaming como Netflix e o aumento da TV paga estão desafiando as emissoras tradicionais a se adaptarem. O SBT, que tem apostado em alguns programas que não repercutiram como o esperado, precisa lidar com a diminuição das receitas publicitárias, que são distribuídas entre uma gama crescente de plataformas. O canal enfrenta ainda o desafio de atrair a atenção dos anunciantes, que cada vez mais optam por alternativas digitais, que oferecem mais segmentação e métricas precisas.
A nova estrutura do SBT reflete uma tentativa de modernizar a emissora, tornando-a mais ágil e competitiva em um mercado que está se tornando cada vez mais complexo. Daniela Beyruti e suas irmãs têm o desafio de manter a relevância da marca e melhorar os resultados financeiros da emissora, em um cenário de crescente concorrência e transformações no consumo de mídia. Para isso, será essencial que o SBT encontre novas formas de inovação e adaptação, especialmente em sua programação e nas estratégias de monetização.
A transição do comando da emissora e a adaptação ao novo mercado de mídia não será fácil, mas será crucial para o futuro da empresa, que, mais do que nunca, precisa estar em sintonia com as mudanças do mercado e as expectativas de seu público.
Reestruturação da Emissora: Após a morte de Silvio Santos, o SBT implementou uma nova estrutura organizacional, com a criação de cargos C-level, como o CFO e COO, para modernizar a gestão e se alinhar com grandes corporações.
Desafios Financeiros e de Audiência: O SBT enfrenta dificuldades financeiras, com faturamento estagnado em R$ 1 bilhão há seis anos e lucros muito abaixo das rivais Globo e Record. Além disso, a emissora está perdendo audiência para a Band em alguns horários.
Concorrência e Mudanças no Mercado de Mídia: O SBT enfrenta uma crescente competição de plataformas digitais como YouTube e serviços de streaming, que têm atraído anunciantes e público, pressionando as emissoras tradicionais a se adaptarem.
A Oncoclínicas apresentou uma virada significativa no terceiro trimestre de 2023, voltando a gerar caixa livre positivo, com R$ 23 milhões, após enfrentar resultados negativos nos três trimestres anteriores. Essa melhora foi impulsionada por uma redução no capex, recuperação de valores de glosas e PDD, além de ajustes financeiros e operacionais.
A companhia reduziu investimentos em projetos grandes, como expansões no Rio e São Paulo, o que ajudou a cortar despesas financeiras quase pela metade, para R$ 86 milhões. Outro fator foi a recuperação de recursos que haviam sido provisões para glosas, reduzindo este indicador para 0,5% da receita.
No entanto, o trimestre também trouxe desafios. O EBITDA caiu quase 10%, para R$ 271 milhões, enquanto as despesas operacionais subiram devido a custos únicos relacionados a rescisões e fechamento de clínicas. A receita cresceu 12,9%, atingindo R$ 1,7 bilhão, com aumento no volume de procedimentos (7,9%) e no tíquete médio (4,9%).
Apesar da melhora, o lucro líquido ficou modesto em R$ 9,3 milhões, e a ação da companhia segue em baixa histórica, negociada a R$ 4,45.
Geração de Caixa Positiva: Após três trimestres, a Oncoclínicas reverteu a queima de caixa e gerou R$ 23 milhões em fluxo de caixa livre, graças à redução no capex (R$ 54 milhões, contra R$ 86 milhões no trimestre anterior) e recuperação de glosas.
Receita em Alta: A receita cresceu 12,9%, atingindo R$ 1,7 bilhão, com aumento no número de procedimentos (7,9%) e no tíquete médio (4,9%), mas com um EBITDA menor de R$ 271 milhões.
Redução de Custos e Reestruturação: A empresa cortou cerca de 200 posições administrativas e renegociou contratos, enfrentando custos pontuais, mas mirando uma estrutura mais ágil no futuro.
O Banco BV registrou o melhor trimestre de sua história, alcançando um lucro líquido recorrente de R$ 496 milhões, uma alta de 73,8%. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) também subiu seis pontos percentuais, para 15%. Esses resultados são fruto de uma estratégia iniciada há quatro anos, focada em diversificação e reposicionamento da marca.
O destaque foi o segmento de financiamento de veículos, com a carteira de automóveis usados crescendo 12,5% (R$ 45,6 bilhões) e outros veículos avançando 32,3% (R$ 5,5 bilhões). Além disso, o banco aposta em novas áreas, como financiamentos para energia solar e soluções para startups.
A inadimplência no varejo caiu, reduzindo custos de crédito em 12,7%, para R$ 1 bilhão. Com isso, o índice de cobertura subiu para 172%. Apesar do cenário desafiador com juros altos, o BV mantém uma carteira de crédito diversificada e reduz riscos em grandes exposições. O banco se prepara para um possível IPO, caso o mercado ofereça condições favoráveis.
Lucro Recorde e Crescimento no ROE: O Banco BV registrou lucro líquido recorrente de R$ 496 milhões (+73,8%) e aumento do ROE para 15%, reflexo de uma estratégia sólida e diversificada.
Destaque no Financiamento de Veículos: Líder no segmento, a carteira de automóveis usados cresceu 12,5%, enquanto outros veículos tiveram alta de 32,3%. O banco também bateu recordes de originação, com R$ 7,5 bilhões financiados no trimestre.
Preparação para IPO e Diversificação: Com resultados robustos e gestão focada, o banco está pronto para um IPO, dependendo do mercado. A diversificação inclui financiamentos de energia solar e plataformas para startups e fintechs.
A Gerdau desistiu de uma operação que previa o investimento e aquisição de controle por cooperativas da Unimed na Fundação Ouro Branco (FOB), que integra o grupo siderúrgico. Com isso, o Cade arquivou o processo, que analisava potenciais problemas concorrenciais. A decisão foi tomada antes do julgamento do mérito, previsto para 13 de novembro.
A operação, notificada ao Cade em 2022, envolvia três cooperativas Unimed que buscavam controlar a FOB, dona de equipamentos de saúde em Minas Gerais. O Cade indicou preocupações sobre integração vertical, que poderia unir planos de saúde da Unimed com serviços médico-hospitalares. Apesar da desistência, o conselheiro relator destacou que medidas propostas pelo órgão aumentaram os custos de possíveis práticas anticoncorrenciais.
A Hapvida participou do processo como terceira interessada, alegando potenciais danos à concorrência, enquanto o Cade trabalhava em um acordo para mitigar riscos. A Gerdau, no entanto, afirmou que sua retirada foi motivada por fatores externos à análise do órgão.
Desistência da Operação: A Gerdau abandonou o processo envolvendo a aquisição de controle da FOB por cooperativas Unimed, resultando no arquivamento pelo Cade.
Preocupações Concorrenciais: O Cade indicou que a operação poderia levar a práticas anticoncorrenciais, como exclusão ou discriminação no setor de saúde, especialmente pela integração de planos e serviços.
Participação da Hapvida e Impacto da Remediação: A Hapvida alertou sobre danos à concorrência, enquanto medidas do Cade para aumentar custos de práticas anticoncorrenciais podem ter influenciado a desistência.
O mercado de fusões e aquisições (M&A) está ganhando força no setor de franquias, com 426 transações no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, segundo a KPMG. O tema foi destaque no Praxis Summit, evento realizado em São Paulo, onde empresas e fundos compartilharam suas experiências.
A aquisição da CRM, dona da Kopenhagen e Brasil Cacau, pela Nestlé é exemplo do impacto positivo de M&As bem planejados. A sinergia preservou a essência da marca, enquanto o suporte da multinacional fortaleceu o crescimento. Outro destaque foi a transformação do CNA em holding, após comprar a escola de robótica Ctrl+Play, com uma estratégia que valoriza a relação com os franqueados.
Fundos de investimento como L Catterton e SMZTO apontaram que priorizam marcas com modelos validados, diferenciação no mercado e potencial de expansão. Executivos também destacaram que o alinhamento de valores entre fundadores e investidores é essencial para capturar sinergias e garantir crescimento sustentável.
Crescimento de Fusões e Aquisições no Setor de Franquias: Foram realizadas 426 transações no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2023, com empresas como Zamp, Arezzo, e Soma liderando o movimento.
Sinergia e Preservação de Identidade: A aquisição da CRM pela Nestlé manteve a autonomia e essência da marca, enquanto adicionou o suporte estratégico da multinacional, mostrando a importância de respeitar o DNA das empresas adquiridas.
Fundos Buscam Modelos Validados e Potencial de Expansão: Investidores como L Catterton e SMZTO priorizam negócios com governança madura, marcas bem-posicionadas e um modelo de franquia já validado, buscando sempre crescimento sustentável e inovação.
A produção de etanol de milho no Brasil está em expansão acelerada, com 22 novos projetos previstos para construção de usinas ou ampliação de fábricas, exigindo investimentos de R$ 20 bilhões, segundo levantamento do Itaú BBA. Esses projetos podem adicionar 6 bilhões de litros à capacidade anual de produção de etanol, aumentando em 20% a oferta nacional do combustível. Além disso, a demanda por milho deve crescer 80%, impactando fortemente a dinâmica de produção e exportação do grão.
As novas usinas estão concentradas em regiões como Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com destaque para o projeto da Tocantins Bioenergia, que será instalado em Miranorte (TO). O aumento da produção também deve reduzir excedentes exportáveis de milho em estados como Mato Grosso e Tocantins, ao mesmo tempo em que barateará o etanol em mercados locais devido à maior oferta.
O custo médio para construir essas usinas é estimado em R$ 3,50 por litro de capacidade de produção de etanol, ou R$ 1.200 por tonelada de milho processada. Embora parte dos projetos tenha conseguido crédito via BNDES, o setor privado ainda terá papel importante para suprir a necessidade de financiamento adicional, estimada em R$ 9 bilhões.
Investimento de R$ 20 bilhões e Expansão do Setor: Novos projetos de usinas e ampliação de fábricas de etanol de milho podem aumentar em 6 bilhões de litros a capacidade de produção anual, impulsionando o mercado e demandando maior volume de milho.
Impacto na Demanda e Exportação de Milho: A expansão deve gerar um aumento de 80% na demanda pelo grão, reduzindo excedentes exportáveis em estados como Mato Grosso (7,2 milhões de toneladas a menos) e Bahia (déficit de 350 mil toneladas).
Queda no Preço do Etanol e Pressão no Mercado: Com maior oferta local, o preço do etanol em estados como Bahia e Maranhão deve cair, incentivando o consumo e tornando o combustível mais competitivo frente à gasolina.
A JHSF concluiu a venda de 32,5% de sua participação em sociedades responsáveis pelo Projeto Multiuso Shops Faria Lima para o fundo XP Malls. A transação, que inclui o desenvolvimento e construção do empreendimento, movimentou um total de R$ 299,1 milhões, somando o valor do projeto (R$ 179,1 milhões) e a conversão de certificados de recebíveis imobiliários no valor de R$ 120 milhões.
Com essa operação, a XP Malls fortalece sua participação no setor imobiliário, enquanto a JHSF avança em sua estratégia de geração de capital para novos projetos.
Venda de Participação: A JHSF vendeu 32,5% de sua participação no Projeto Multiuso Shops Faria Lima, marcando uma importante movimentação no setor imobiliário.
Valor da Transação: A operação totalizou R$ 299,1 milhões, sendo R$ 179,1 milhões para o projeto e R$ 120 milhões referentes à conversão de certificados de recebíveis imobiliários.
Parceria com XP Malls: A XP Malls, agora responsável pelo desenvolvimento e construção do empreendimento, fortalece sua posição no mercado de propriedades multiuso.
A Ânima Educação anunciou a compra de 100% da Eu Médico Residente (EMR) por R$ 38 milhões, com a transação sendo finalizada em 2 de dezembro. A aquisição visa fortalecer a Inspirali, sua subsidiária focada em educação médica continuada. O pagamento inclui R$ 25 milhões aos vendedores, dos quais R$ 15 milhões serão pagos no fechamento e o restante em três parcelas anuais. Além disso, a Ânima injetará R$ 13 milhões na EMR, distribuídos entre o fechamento da operação e agosto de 2025.
A transação também prevê um pagamento adicional (earn-out) atrelado ao desempenho da EMR, dependendo do alcance de metas operacionais entre 2026 e 2028.
Aquisição por R$ 38 Milhões: A Ânima comprou a totalidade da EMR, consolidando sua atuação em educação médica continuada por meio da subsidiária Inspirali.
Estrutura do Pagamento: O valor inclui R$ 25 milhões aos vendedores, com R$ 15 milhões pagos no fechamento e três parcelas anuais corrigidas pelo CDI, além de um aporte de capital de R$ 13 milhões.
Possibilidade de Pagamento Variável: A Ânima pode realizar um earn-out adicional caso a EMR atinja metas de EBITDA e investimentos (Capex) nos exercícios de 2026 a 2028.
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