O ano de 2023 chegou com um propósito: otimizar rotinas e automatizar processos para tornar as empresas muito mais eficientes.
Além das tendências de fusão e aquisição, que se fortaleceram ainda mais em 2020, agora a sustentabilidade e a tecnologia são o pilar para o crescimento dos negócios.
Os grandes investidores, ao analisarem as empresas no mercado de M&A, observam diversos fatores: saúde financeira do negócio, capacidade de crescimento, inventário e, agora, o potencial sustentável e a adoção da tecnologia no dia a dia.
Quer entender mais sobre o tema? Continue a leitura.
O processo de fusões e aquisições possui diversos benefícios para as empresas, tanto a que está vendendo quanto a que está comprando.
Dentre todas as vantagens, podemos citar:
O setor de tecnologia tem se destacado cada vez mais pelas operações de M&A.
A tendência de fusões e aquisições na tecnologia está crescendo cada vez mais, e como dito anteriormente, o ano de 2020 e 2021 foi muito promissor.
Apesar do grande susto com a pandemia causada pela COVID-19, o mercado apresentou um cenário inusitado e inédito: IPO baixo, os juros mais baixos da história e diversos outros fatores que influenciam diretamente o setor.
A bolsa de valores teve uma captação recorde em 2020: os números giraram em torno de 94 bilhões, o que mostra, além do poder de baixos IPOs, o aumento da tendência de investimento em renda variável.
A regra de mercado é simples e clara: se há IPO, há M&A. Historicamente, podemos dizer que uma grande parcela do valor arrecadado pelas movimentações na bolsa são direcionados para a possível aquisição de novas empresas.
As organizações estão aproveitando esse momento para agirem de forma estratégica, aumentando sua carteira de empresas, realizando aquisições diferenciadas e expandindo suas áreas de atuação.
O primeiro semestre de 2020 também trouxe o aumento de 180% na captação de fundos de Venture Capital e Private Equity. O aumento foi tão positivo que se compararmos com o mesmo período do ano anterior, os números são incríveis: no primeiro semestre de 2019, foram captados R$2.4 bilhões. O primeiro semestre de 2020, no entanto, bateu um recorde, fechando com captação de R$4.34 bilhões.
O ano de 2020 não foi um dos mais movimentados devido à pandemia.
No entanto, empresas como Magazine Luiza, Locaweb e Facebook fizeram algumas movimentações.
Em 2019, no entanto, os números foram surpreendentes, e mostram uma crescente no mercado de fusões e aquisições na tecnologia.
Em 2020, após sua abertura de capital em fevereiro, a Locaweb adquiriu duas empresas: Social Miner e Etus. Fernando Cirne, presidente da Locaweb, declarou em entrevista para a EXAME que, por ter feito IPO e pego dinheiro para as aquisições, está na hora de entregar.
Essas aquisições fazem parte de um plano de entrega da empresa, considerando a prospeção de IPO da organização e o aumento dos resultados a longo prazo.
Apesar da pandemia ainda ser uma realidade, a Locaweb continua prevendo um processo acelerado de aquisições.
O Magazine Luiza também está se destacando no mercado. Em agosto de 2020 a empresa adquiriu a Stoq, uma startup de tecnologia do interior de São Paulo com foco em pequenos e médios varejistas.
A proposta da Stoq, empresa adquirida, é a criação de sistemas de PDV, conhecidos como POS, e totens de autoatendimento. Para assim, estimular uma rotina mais tecnológica, simples e automatizada nos pontos de venda de lojas varejistas de pequeno e médio porte.
Essa movimentação nos faz avaliar as reais intenções do grande Magazine Luiza: a atuação deixa de ser apenas no que diz respeito à comercialização de produtos, e passa agora a atuar diretamente, como braço direito, junto a outros varejistas do mercado, com soluções tecnológicas que irão melhorar as rotinas das empresas e a realidade nos pontos de venda.
Além da aquisição da Stoq, o Magazine Luiza também adquiriu outras empresas ao longo dos últimos meses, como a Hubsales.
A empresa anunciou, inclusive, a aquisição do Canaltech e da In Loco.
Ao longo de sua história, o grande varejista realizou a aquisição de grandes empresas, como a compra do site da Época Cosméticos, a incorporação de operações como Netshoes, Logbee, Estante Virtual e outros.
Conhecido pela aquisição do Instagram e Whatsapp, o Facebook anunciou recentemente a aquisição do Giphy, um dos maiores sites de criação e compartilhamento de GIFs.
O valor negociado não foi divulgado.
A ideia da aquisição é transformar o Giphy em parte do Instagram, e permitir que a sua biblioteca de imagens seja integrada e usada dentro de todos os aplicativos que são de propriedade do Facebook.
Em novembro de 2019, o Google adquiriu a Fitbit, uma empresa especializada em smartwatches. A aquisição foi feita para que a empresa conseguisse entrar, finalmente, no mercado fitness, e poder concorrer diretamente com a Apple.
De acordo com a CB Insights, o Google já se fundiu ou adquiriu mais de 250 empresas ao longo da última década. Os números são incríveis, mesmo para uma empresa gigante como o Google.
Dentre as empresas adquiridas pelo Google, destacam-se as mais conhecidas:
A Chronicle, empresa de companhia de segurança que funcionava de forma experimental dentro da Alphabet, foi incorporada pela Google Cloud.
Em 2019, a HP Inc. adquiriu a Bromium. A empresa atua na área de segurança de terminais.
De acordo com a HP, a ideia é combinar a tecnologia de segurança com seus produtos já disponíveis: Sure View, Sure Sense e Sure Start.
A Cisco adquiriu a Sentryo, empresa de segurança cibernética de tecnologia operacional (OT). O valor da aquisição não foi divulgado.
A Broadcom comprou a Symantec, conquistando assim uma das maiores aquisições de 2019 no que se refere ao mercado de segurança. A empresa já havia adquirido, em 2018, a CA Technologies.
A estratégia, de acordo com Hock Tan, CEO da Broadcom, é focar nas organizações da Global 2000, uma vez que as PMEs são mais fáceis de lidar.
O diretor da Hampleton Partners, Henrik Jeberg, afirmou que “A Broadcom está funcionando menos como um fornecedor estratégico de produtos e mais como um investidor financeiro. Esta não é uma jogada de sinergia de produtos. Em vez disso, a Broadcom vê as lutas da Symantec em um mercado de crescimento como uma oportunidade para otimizar os retornos de um ativo de baixo desempenho. Reduzir custos e melhorar vendas são apenas a parte tática do desafio estrategicamente. A Symantec de amanhã terá que fazer escolhas difíceis para abraçar, por um lado, um futuro definido pelas tecnologias em nuvem, nativas da nuvem e pela Internet das Coisas (IoT)”.
Anualmente as tendências se renovam. As fusões e aquisições seguem com força total pelos próximos anos, principalmente quando pensamos que o foco da maior parte das empresas é a eficiência.
Começando em 2023, e possivelmente se seguindo pelos próximos anos, as tendências empresariais se destacam pela responsabilidade socioambiental e tecnologia no mais alto nível:
Vamos entender cada uma delas a seguir.
A sustentabilidade está ganhando o mercado pouco a pouco. Agora, atrelada à tecnologia, ela chega como um ponto fortíssimo para as instituições dos mais diversos segmentos.
Existem diversas alternativas dentro da sustentabilidade para as empresas ajustarem seus processos e rotinas e, com isso, melhorar a produtividade do negócio, reduzindo o impacto do negócio no meio ambiente.
Dentre as soluções mais comuns, destacam-se:
É natural que, ainda assim, muitos empresários se questionem sobre a necessidade de tomar decisões como essas, focadas na sustentabilidade e redução de danos da empresa.
A verdade é que, o que antes parecia ser um extra, hoje é um dos pontos mais importantes na hora de uma fusão ou aquisição de empresas.
Os grandes gestores, empresários e empreendedores em sua maioria sabem que o valor de uma empresa vai além do custo e fluxo de caixa que ela possui. É necessário ter cuidado com o meio ambiente e abraçar a eficiência da melhor forma possível.
Para isso, é necessário contar com empresas parceiras que focam no ESG, Environmental, Social and Corporate Governance – Governança ambiental, social e corporativa.
O assunto “transformação digital” já vem sendo trabalhado no mercado nos últimos anos.
Com o avanço da tecnologia, veio também a necessidade das empresas se apoiarem nas mais diversas soluções para escalar os negócios, aumentar a produtividade e reduzir possíveis danos.
Para 2023, a transformação digital caminhou ainda mais: hoje podem ser trabalhados nas empresas:
Com as ferramentas adequadas, é possível automatizar e otimizar processos, reduzir o tempo gasto em tarefas muito manuais, etc.
Já pensou em viver diversas experiências no ambiente virtual? O Metaverso é responsável pela criação de um ambiente digital, onde a tecnologia permite que as pessoas aproveitem experiências diferenciadas através da realidade aumentada.
Imagine colocar um óculos de realidade aumentada, ir até uma loja, experimentar algumas opções e comprar roupas sem sair de casa.
Ou melhor, imagine ir à uma festa, conversar com diversas pessoas, se divertir e aproveitar o evento sem precisar ir fisicamente à algum lugar.
O Metaverso trouxe oportunidades diferentes para as marcas, além de experiências únicas para os clientes – e é por isso que a tendência está crescendo cada vez mais.
Nós sabemos que a era dos criadores de conteúdo chegou com tudo, tanto no Instagram quanto no TikTok – e agora, além da produção de materiais diversos, essas pessoas se tornaram empresas e marcas.
Esse é um caminho interessante, porque mostra a profissionalização desse setor, e abre as portas para novas oportunidades nesse nicho.
Aumentou o número de de criadores de conteúdo que criam seus próprios negócios – desde produtos diversos, até diferentes nichos de empresa. O lado bom é que, por já possuírem uma boa influência nas redes sociais, essas empresas conseguem construir uma audiência fiel e promissora, e podem investir em diferentes formatos – incluindo o Metaverso.
Durante a pandemia ocorreu um crescimento imenso do mercado de infoprodutos. Cursos online, webinars, mentorias e outros tipos de conteúdo foram comercializados de maneira digital para aumentar o leque de opções das empresas e o alcance da marca aos mais diferentes públicos.
E como o conteúdo sempre evolui, uma grande mudança nos formatos também aconteceu. O que antes tradicionalmente eram conteúdos em texto para leitura, hoje o vídeo está ganhando o devido foco e, por isso, o número de produtores que optaram por esse formato está crescendo cada vez mais.
Os conteúdos mais dinâmicos, que podem ser consumidos em paralelo com outras atividades, são o foco dos produtores de conteúdo, sejam eles influencers ou empresas de infoprodutos.
O boom das NFTs começou no mundo artístico. Através de um token, é possível garantir a autenticidade e exclusividade das informações, imagens ou materiais. Com isso, garante-se a rastreabilidade desses itens e reduz as chances de falsificação.
Por se tratar de um material não editável e não copiável, o sentimento de exclusividade e segurança são a base do NFT.
As fusões e aquisições na tecnologia estão crescendo cada vez mais. As empresas de tecnologia estão tendo um crescimento considerável, e as possibilidades de investimento e desenvolvimento nessa área são infinitas.
Isso permite que, a cada dia, novas soluções apareçam e grandes negócios passem a olhar para essas empresas, de pequeno, médio e grande porte, de forma mais estratégica.
Além disso, a sustentabilidade passou de opcional para algo essencial no desenvolvimento das empresas. Os grandes investidores, como dito anteriormente, se atentam às medidas de sustentabilidade tomadas pelas empresas, e usam como critério decisivo na hora de escolher em quais empresas investir e/ou adquirir.
A sua empresa já investe em medidas sustentáveis? A tecnologia está presente no seu dia a dia, otimizando seus processos?
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