Você sabe dizer o que é startup? O termo startup é relativamente novo e cada vez mais utilizado. Apesar de muito difundido, poucos realmente sabem dizer o que define uma startup.
Alguns acreditam que é uma empresa pequena ou uma empresa em seu período inicial. Outros dizem que é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas com enorme potencial de crescimento ou até que são apenas empresas de internet ou de tecnologia.
Preparamos este artigo para lhe deixar por dentro de tudo o que você precisa saber sobre as famosas “Startups” e, quem sabe, até para que você saia daqui com algumas ideias de negócios para abrir.
Esta modalidade de negócios teve origem no Vale do Silício, localizado na região Sul da Baía de São Francisco, na famosa Califórnia, nos EUA, especializada em tecnologia e inovação. Apesar de serem relativamente recentes, as Startups já são populares nos quatro cantos do mundo.
Existem inúmeras Startups bem-sucedidas no mercado, como a Uber, Airbnb, Apple, Hotmart, YouTube, etc. Por esse motivo, são extremamente comuns os casos de empreendedores que querem investir nesse modelo de negócio tão promissor.
Neste guia completo sobre startup, você vai saber de uma vez por todas o que é e como funciona esse tipo de negócio. Além disso, vamos te explicar para que servem, quais os tipos e os principais tipos de modelos de negócios de uma Startup.
Muitos acreditam que uma startup é uma empresa que está iniciando no mercado. E de fato, muitas startups ainda estão em seu período de iniciação. Mas, não é só isso que as define.
Resumidamente, startup é a definição para uma empresa que possui um modelo de negócios repetível e escalável.
As Startups são inovadoras e, comumente, usam o poder da tecnologia para a sua sustentação. Também são formadas por um grupo de pessoas com perfil e mindset empreendedor.
Mesmo que não se limitem apenas a negócios digitais, as startups precisam do elemento inovação para não entrarem na categoria de empresas de modelo tradicional.
Realmente, startup é um termo da moda e vem ganhando cada vez mais visibilidade e empreender nesse modelo de negócio acabou se tornando o sonho de muita gente, tanto no Brasil quanto em outros países.
Embora você encontre a maioria das startups fixadas na internet, elas só são mais comuns no formato on-line porque o custo é bem mais barato e a propagação (divulgação) para criar uma empresa na internet é incontáveis vezes maior do que em um negócio totalmente físico, como uma padaria de esquina, por exemplo.
Existe muito espaço para o debate sobre a interpretação do real significado do que é uma startup. Muitos afirmam que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup.
Outros, vão pelo lado de que uma startup é uma empresa com custos mais baixos, mas que tem a capacidade de se desenvolver rapidamente e gerar lucros exponenciais.
Tem ainda aqueles que dizem que o “tio do carrinho de pipoca” é uma startup e uma franquia de carrinhos de pipoca é uma empresa.
Se analisarmos a palavra e fizermos a sua tradução, chegamos ao ato de iniciar algo. Seria então, todo empreendimento uma startup em seu período inicial?
A resposta é: NÃO! Existem características específicas que definem esse tipo de empresa e que excluem os negócios tradicionais. Elas são: modelo de negócio inovador, repetível e escalável e fazem parte de um cenário de incertezas.
Então, o que é um “modelo de negócios”? É um “negócio escalável e repetível”? O que pode ser considerado um “cenário de incertezas”? Esses fatores que caracterizam uma startup e são tópicos recorrentes neste meio, não são tão óbvios para quem não está familiarizado.
Para que não lhe restem dúvidas, nós explicamos em detalhes a seguir:
Antes de mais nada, o “modelo de negócio” é diferente de “um plano de negócios”, que é focado em estratégias bem estruturadas para atingir metas da empresa, por exemplo.
No modelo de negócio, o foco não está necessariamente no produto que será entregue ao consumidor, mas no valor que ele agrega e, consequentemente, na rentabilidade.
Em outras palavras, é como o seu negócio ajuda o cliente a solucionar uma dor ou como o seu negócio proporciona prazer para o cliente de forma lucrativa para você.
Na maioria das vezes, o grande desafio do modelo de negócios das startups é criar algo inovador, ou adaptar um modelo de negócios que já existe, para uma área onde não é explorado, ou criar um modelo totalmente novo.
O nome “inovação” já é autoexplicativo, mas mesmo assim iremos lhe dar um norte. Para inovar não é preciso reinventar a roda ou criar algo totalmente do zero. Basta que você pegue algo que já funciona, deixe ainda melhor e apresente de uma forma diferente, por exemplo.
Se você deseja abrir um negócio, seja inovador, pense “fora da caixa”. Para que fique ainda mais visível, vamos usar o Google como exemplo:
Antigamente, quando as pessoas queriam saber de algo, elas recorriam aos jornais, Tvs, livros, etc. Pensando nisso, nasceu o Google, com a missão de “organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil”.
Perceba, o intuito é o mesmo: levar informação. Mas o modo como é feito deixa tudo diferente e o objetivo é sempre com o foco voltado para a experiência do consumidor.
Para um negócio ser considerado repetível, significa que ele precisa ser capaz de entregar o mesmo produto em escala potencialmente ilimitada.
Com isso, não é viável que se faça muitas customizações ou adaptações, pois a meta é multiplicar cada vez mais o número de vendas desses produtos ou serviços e entregar sempre o mesmo produto final para todos os consumidores.
Para que um negócio seja escalável, significa que ele pode crescer cada vez mais, sem que isso tenha influências no modelo de negócios.
O resultado disso, é o crescimento exponencial e praticamente ilimitado de um negócio, que, consequentemente, traz aos seus donos rios de dinheiro.
Se você está pensando em criar uma startup, acostume-se com a ideia de fugir do modelo tradicional de negócios e de não saber o que vem a seguir.
Como a ideia principal de uma startup é ser disruptiva (que foge do normal), ela dificilmente vai ter um “manual de como dar certo”. Não há como dizer se a ideia ou projeto de empresa irão realmente funcionar.
Sendo assim, o caminho a ser trilhado e os passos que o empreendedor deve tomar são no mínimo incertos e precisam ser bem definidos e estarem minuciosamente alinhados para que as chances de sucesso aumentem.
É justamente por esse motivo, que o modelo de negócios é bem definido e que tanto se ouve falar em investimento para startups. Sem um capital de risco, é muito complicado seguir na busca por um modelo de negócios que comece a gerar renda e consiga se tornar autossustentável.
O cenário ideal é o negócio conseguir se manter até a comprovação de que o modelo existe e que sua receita passe a realmente crescer. Do contrário, provavelmente será necessária uma outra aplicação de investimentos para que essa startup se torne de fato uma empresa sustentável.
Uma forma de encarar de modo mais positivo esse cenário de incertezas, é criar para a sua empresa o “produto mínimo viável”, também conhecido como MVP. O objetivo de um produto mínimo viável é validar uma solução e ajudar a entender o que o cliente alvo realmente deseja, gastando o mínimo possível.
A ideia principal de uma startup é estar voltada à tecnologia e inovação, com o objetivo de desenvolver e aprimorar um tipo de negócio, seja ele já existente ou totalmente novo.
Essas empresas são plenamente capazes de desenvolver um produto ou serviço que venha para inovar e trazer mudanças na percepção e na experiência dos clientes.
Para que uma startup tenha um crescimento exponencial, é indispensável elaborar ações seguindo um bom planejamento, gestão e execução do negócio.
A resposta de mercado determina o sucesso ou fracasso da startup, assim, o principal foco é buscar por soluções de problemas ou dores do cliente e, com isso, criar uma solução inovadora para eles de uma forma que ainda não foi solucionado pelo mercado.
Este tipo é caracterizado por pequenos negócios, que são gerenciados pelos próprios empreendedores.
O mais comum, é que o capital investido seja proveniente das próprias economias ou empréstimos adquiridos pelos investidores. Ele é um dos tipos de startup mais comuns no Brasil.
Normalmente esse tipo de negócio não é pensado para crescer muito e se tornar altamente rentável, mas sim para que o empreendedor possa se sustentar e continuar mantendo suas despesas.
Apesar de não ser altamente rentável e escalável, este tipo de Startup é muito importante para a geração de empregos locais. Alguns exemplos delas são: mercearias, cabeleireiros e manicures.
Esse é um dos tipos de Startups que os empreendedores mais almejam desenvolver, pois diferentemente dos pequenos negócios, esses são criados para crescer e futuramente ser adquiridos por um investidor ou até mesmo ter suas ações na bolsa de valores.
Para tornar isso possível, os empreendedores contratam colaboradores considerados” brilhantes”, que contribuem para que o negócio continue se expandindo mais. O foco está em Lifetime Value, e o Facebook é um excelente exemplo desse modelo de negócio.
Esses são modelos de negócio criados por empreendedores que amam o que fazem e não estão somente em busca do dinheiro. As chamadas Lifestyle Startups permitem que seus donos vivam o seu sonho e estejam sempre motivados a trabalhar mais.
Um bom exemplo desse tipo de Startup é um criador de conteúdos que cria artigos em blogs como este, ou grava vídeos para um canal no YouTube, por exemplo.
Um ponto extremamente positivo desse tipo de negócio, é que você não precisa necessariamente de conhecimentos específicos. Simplesmente tendo amor pelo que faz já é possível transformar a sua paixão em negócio.
Este tipo de Startup normalmente é iniciado com a ideia de pôr em prática um projeto ambicioso, que requer investimentos externos para se tornar viável e fazer o negócio crescer.
O termo “Buyable” faz referência ao investimento recebido, que na maior pare das vezes, é de alto risco e permite que a ideia seja posta em prática. Os desenvolvedores de aplicativos são um exemplo clássico deste tipo de negócio.
Enquanto nas startups escaláveis o objetivo é fazer o negócio crescer e se tornarem empresas milionárias, o objetivo por trás da criação de uma social startup é criar um negócio que impacte positivamente a sociedade, fazendo dela um lugar melhor para se viver.
Essas startups podem ser sem fins lucrativos, com fins lucrativos ou um misto dos dois modelos.
Este tipo se refere às grandes empresas, que possuem ciclos de vida mais curtos. Reduzir os custos, aumentar a eficiência e aprimorar processos existentes e validados já não é mais o suficiente para a sua sobrevivência no mercado.
É necessário que essas empresas inovem, criem novos modelos de negócio e novas estruturas para que possam se manter vivas.
Como você pode ver, existem diversas Startups que possuem objetivos nada parecidos umas com as outras.
Conhecer e entender o seu negócio e saber em qual dos tipos ele se enquadra, é algo essencial para traçar as melhores estratégias e saber como guiá-lo da forma mais adequada possível, maximizando então os seus resultados.
As startups podem ser divididas de várias formas, sendo entre tipos de modelo de negócio ou nichos onde atuam. Em relação aos tipos de modelo de negócio, destacam-se os três tipos abaixo:
Traduzido para o português, Business to Business significa “negócios para negócios”. Esse tipo de startup tem como objetivo o atendimento a outras empresas ao invés de atender o consumidor final diretamente.
Um exemplo desse modelo de negócio é o modelo de revenda, onde uma empresa vende em atacado para outra empresa revender no varejo (ou em atacado também).
Quando fazemos a tradução para o português, Business to Consumer significa “negócios para consumidores”. Esse tipo de startup presta um serviço ou vende um produto para o consumidor final.
Um exemplo é o Uber, serviço de transporte voltado para o consumidor, não para outra empresa.
Fazendo a tradução de Busines to Business to Consumer para o português, temos como significado “negócios para empresas para consumidores”. Esse modelo é usado quando uma empresa fecha negócios com outra, visando uma venda para o cliente final.
O iFood é um excelente exemplo de uma startup que faz parceria com outras empresas (restaurantes) para ajudar na venda de seus produtos e serviços para o cliente final.
Os nichos onde atuam também precisam estar de acordo com a área de atuação da empresa. Você provavelmente já deve ter se deparado com os termos “FinTech”, “EdTech” e “LawTech”, por exemplo.
Esses são os nomes dados respectivamente para as startups no ramo de mercado financeiro, educação e direito.
Agora que você já sabe o que são as startups quais são os tipos de startups e os tipos de modelo de negócio, vamos dar alguns exemplos bem conhecidos de algumas das mais bem-sucedidas startups da atualidade:
Plataforma digital de filmes e séries.
Maior rede de buscas e pesquisas do mundo.
Carteira digital para cartões de crédito.
Aplicativo de transporte.
Um banco totalmente digital.
Deixamos esta parte por último, pois são os termos mais específicos dentro do mundo das startups, mas que você também deve saber. São eles:
Este é um termo um pouco difícil de ser traduzido para o português, porém é bem fácil de entender e muito importante para empreendedores de startups.
Bootstrap startup significa “criar sua startup usando somente seus recursos próprios”, sem precisar recorrer a investidores externos.
O investimento anjo normalmente é feito por um pequeno grupo de 2 a 5 investidores. Isso é benéfico tanto para a distribuição dos riscos entre os investidores como para o compartilhamento da dedicação no projeto e dos lucros futuros.
Capital semente é um tipo de financiamento voltado para projetos empresariais em fase inicial ou estágio zero, onde um ou mais interessados investem o dinheiro necessário para dar início ao negócio, para que ele possua fundos suficientes para se manter até atingir um estágio onde possa se manter sozinho ou receba novos investimentos.
As incubadoras são programas ligados a instituições de ensino ou a organizações sem fins lucrativos, comumente geridas por entidades públicas ou privadas, que buscam ajudar as novas empresas startups a atingirem o sucesso.
Elas ajudam as empresas iniciantes proporcionando um espaço físico colaborativo para trabalhar, frequentemente colocando-as em contato com outras startups.
As incubadoras ainda oferecem um financiamento inicial, treinamentos para capacitar os novos empreendedores e seus funcionários, mentoias e conexões com possíveis parceiros.
É normal que elas escolham projetos de startups voltados a soluções de problemas regionais ou governamentais.
As aceleradoras são bem semelhantes às incubadoras, porém existem algumas diferenças pontuais: elas procuram fazer alianças curtas com startups que já estão quase atingindo o famoso “break even”, ou seja, no momento em que estão começando a ficar lucrativas.
Também estão aptas a aceleração as startups que já tiveram ou estão prestes a receber novos aportes financeiros por parte de investidores. Elas funcionam como um “trampolim”, ou um “empurrãozinho” a mais para empresas que já estão fazendo acontecer e tem potencial de chegar ainda mais longe.
Geralmente as aceleradoras envolvem mentorias com investidores e empreendedores mais experientes e a elaboração de pitch, além de alguns investimentos financeiros e networking com parceiros que têm maior credibilidade no mercado.
Uma venture capital, ou capital de risco, é uma modalidade de investimento com foco em empresas de pequeno e médio porte que apresentam um grande potencial de crescimento, mas ainda são muito novas e têm baixo faturamento.
O objetivo não é apenas investir dinheiro na empresa para ajudá-la a crescer, mas também estar diretamente ligado ao andamento e na gestão do negócio. Isso ajuda na criação de valor para a venda futura de participação acionária na empresa.
Nos dias atuais, esse tipo de investimento é mais comum em startups com modelo de negócio escalável. São feitas rodadas de investimentos — as chamadas Seed, Series A, Series B, Series C, e assim por diante — conforme a maturidade da empresa, em valor crescente.
Esta modalidade se diferencia dos investidores anjo, que investem na fase inicial do negócio e de investimentos de private equity, que buscam empresas maiores e com um faturamento mais elevado.
Venture Builders são organizações que operam sistematicamente no desenvolvimento de outras empresas de base inovadora e tecnológica (startups) investindo os seus próprios recursos.
Este é um modelo de desenvolvimento de startups que implementa a cultura de Open Innovation, sendo assim, ao invés de criar startups próprias, as organizações de Venture Building procuram soluções no mercado para desenvolvê-las e aprimorá-las.
Resumidamente, o objetivo de uma Venture Builder é elevar as startups e direcioná-las de forma estratégica no mercado. No entanto, as VBs recebem a participação acionária da startup, que vai até o momento de “saída da startup”, onde toda a participação é vendida.
Agora você já sabe: o termo “startup” nada tem a ver com uma empresa nova. O significado de startup está diretamente ligado à inovação e à tecnologia. Com certeza, dois elementos que cada vez mais serão necessários para o sucesso de qualquer empresa ou negócio.
Esperamos que você tenha gostado do conteúdo rico em informações que lhe trouxemos aqui hoje e que você tenha tido algumas ideias para começar a planejar a próxima startup de sucesso.
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