Muitos Controllers almejam se tornar CFOs. Porém tal transição necessita de esforços por parte do profissional, uma vez que são exigidos muitos requisitos que vão além do conhecimento em Controladoria. Continue lendo o artigo para saber as diferenças entre Controller e CFO, além de algumas dicas que te auxiliarão a atingir tal objetivo.
Primeiramente, é essencial compreender as diferenças existentes nas funções de um cargo de Controller e de um CFO.
Encarregado pela área de Controladoria de uma empresa. Sua função básica é auxiliar a direção a obter maior controle das operações e tomar decisões mais assertivas. É também de sua responsabilidade a contabilidade gerencial e as atividades financeiras dentro da empresa, além de sua interface com as demais áreas.
Fora isso, é responsável por coordenar o planejamento estratégico, tático e operacional para fazer com que metas e objetivos destes sejam atingidos, gerenciar o orçamento para que este esteja alinhado conforme o planejamento e a execução e gerar informações que darão suporte à tomada de decisão.
Sigla que significa Chief Financial Officer, ou seja, diretor financeiro que controla passado, presente e futuro financeiro da empresa. Suas funções contemplam:
No processo de transição de Controller para CFO, é fundamental que o profissional aperfeiçoe seus processos e busque maior entendimento da operação, dos negócios e das óticas da empresa. Além disso, é necessário desenvolver habilidades como liderança, colaboração, bom relacionamento, comunicação e gestão de pessoas. Por isso, nós preparamos um compilado de dicas para que sua transição se torne possível:
Primeiramente, busque a oportunidade de promoção e demonstre interesse no cargo. Expresse com clareza seu esforço, suas ideias, sua disposição para aprender, os resultados que pretende alcançar, o diferencial que você pode representar, o quanto a empresa pode se beneficiar. Além disso, pergunte e se mostre engajado em reuniões.
É preciso que o Controller que deseja se tornar CFO busque conhecer ainda mais a operação, o negócio, os departamentos e o funcionamento da empresa como um todo para adquirir maior experiência e entender o papel do financeiro em cada área para assim saber atuar e como definir e articular estratégias e objetivos.
É fato que tanto CFO, quanto Controller tem facilidade com números, assim, a comunicação pode não ser um ponto forte. É comprovado que problemas de comunicação estão entre os mais recorrentes em empresas, por isso a importância de tal competência.
Sendo assim, por interagir com diversas áreas da empresa e ter um papel tão importante, é necessário que a comunicação do profissional seja a melhor possível, para conseguir gerir diferentes pessoas com diferentes tipos de conhecimentos, transmitir informações de forma clara e precisa, garantir o entendimento e buscar compreender as necessidades da empresa com base no que lhe é comunicado. Não basta apenas falar, mas também saber escutar.
Atualizar-se é sempre necessário. Como mencionado no texto “Dicas para você se destacar como Controller”, a atualização constante é crucial para o sucesso do Controller, mas principalmente para o CFO que precisa, além de conhecer mais a empresa, buscar aperfeiçoar suas habilidades ou adquirir novas.
É necessário sair da zona de conforto. Seja fazer cursos e especializações, aprender ou aprofundar um idioma, estudar outras áreas, conhecer as melhores práticas, ler livros, fazer cursos online ou buscar informações sobre CFOs de outras empresas e como estes se comportam, são ferramentas muito poderosas nesse processo e que se tornam diferenciais complementares à atuação do cargo. É necessário deixar um pouco de lado os detalhamentos do antigo cargo para ter uma visão mais ampla e holística da empresa.
Você conseguiu o cargo que tanto queria? Parabéns! Mas isso não significa que não há mais nada a fazer. Após a transição é necessária a adaptação e, após a adaptação não pode ocorrer a estagnação. Continue buscando aprimorar ainda mais do que foi dito no tópico anterior. Além disso, hora de desenvolver novas habilidades cruciais para o cargo:
– Primeiramente, é necessário aprimorar ainda mais os conhecimentos em finanças e investimentos já que agora você coordenará e supervisionará todas as operações financeiras, o capital e orçamento da empresa e cuidará dos gastos, custos e investimentos que serão realizados. Acreditamos que o artigo “Gestão Financeira Empresarial: 5 dicas para melhorá-la” pode ser bastante útil para você!
– É necessário também desenvolver habilidade para gerenciar riscos e assim preparar o negócio para qualquer eventualidade. Ao analisar os possíveis riscos e seus impactos, é possível planejar ações caso esses se concretizem ou mesmo para evitá-los. Isso contribui com o planejamento da empresa como um todo, o fortalecimento do negócio e a manutenção saudável de suas atividades. Além disso, é igualmente fundamental saber identificar oportunidades.
– Outra capacidade fundamental a ser adquirida é a de gestão de pessoas. É necessário saber liderar, comunicar, negociar, conciliar divergências e influenciar pessoas de diferentes áreas e com diferentes níveis de conhecimento para garantir um melhor resultado de todos os envolvidos na empresa. Tal capacidade é essencial para profissionais que atuam em cargos de direção para que se posicionem com inteligência e estratégia.
– Além disso, é necessária a aptidão de orientar decisões com base nas informações que gera e tomando cuidado com os impactos que podem ser gerados. Como ocupa uma posição estratégica, suas decisões impactam a empresa como um todo, por isso devem buscar a maior assertividade possível. Mas isso não se limita apenas a decisões de maior impacto, como também em decisões diárias que lhes são apresentadas, principalmente em ambientes de maior pressão e que exigem maior agilidade e menor planejamento.
– A aptidão para estabelecer estratégias e fragmentá-las em objetivos é também essencial devido a posição que ocupa. Assim é necessário identificar necessidades e oportunidades do negócio e originar um plano que vise atingi-las da melhor maneira. Isso é fundamental em um ambiente complexo e permeado de mudanças, variáveis e constantes novas informações como é o atual. Assim, cabe também uma enorme necessidade de facilidade de adaptação para compreender até que ponto a estratégia deve ser mantida, quando são necessárias alterações ou mesmo abandono da mesma.
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