Gestão do Ativo Imobilizado

Controle de patrimônio e orçamento: como um afeta o outro?

Entenda como o controle de patrimônio afeta o planejamento orçamentário em uma empresa

Negligenciar o controle de patrimônio da sua empresa pode trazer consequências negativas ao seu resultado, você sabia? Tratar seu patrimônio de forma correta, realizando a gestão patrimonial periodicamente, possibilita à empresa uma previsão de custos mais assertiva, uma redução de gastos e uma otimização de processos de compras. 

Uma situação que nos deparamos com certa frequência são os “imprevistos”, quase sempre de cunho financeiro e operacional, que os gestores têm que lidar. Algumas dessas despesas inesperadas decorrem da não realização de um controle de patrimônio. Saber se um equipamento está depreciando de forma mais rápida que o normal devido à realização de manutenção inadequada, ou se os ativos estão sendo utilizados em um nível adequado de sua capacidade produtiva, ou ainda, se existem ativos sem condições de uso que contabilmente e gerencialmente constam com vida útil econômica ativa, e outros itens que normalmente são checados em uma gestão patrimonial, podem prevenir complicações para o fluxo de caixa da empresa e para o ciclo produtivo.

O que é fazer o Controle de Patrimônio?

A gestão patrimonial compreende uma série de etapas e visa aferir se as taxas de depreciação dos ativos estão de acordo com o usual, se a forma de manutenção está adequada, qual a quantidade de ativos da empresa, entre outras análises estratégicas que falarei no decorrer desse texto.

A realização do controle de patrimônio pode ser dividida em 5 etapas, são elas:

Como o controle de patrimônio em uma empresa influencia na gestão orçamentária e no seu resultado?

Um fator muito negligenciado nas empresas é a análise da vida útil econômica de um determinado ativo. Quando o controle patrimonial é realizado de maneira correta, a vida útil econômica remanescente de um ativo é determinada, possibilitando ao administrador planejar a compra com antecedência de um ativo semelhante. Essa previsibilidade possibilita ao gestor fazer uma melhor pesquisa de preços antes de realizar a aquisição, obter prazos melhores para pagamento, evitar uma despesa inesperada, além de evitar a interrupção da produção e transtornos junto a clientes.

Outras vantagens podem ser observadas no âmbito do planejamento orçamentário, pois compreender como um determinado ativo vem sendo utilizado pela empresa e se as taxas de depreciação estão acima daquelas pré-estabelecidas pelo fabricante, podem acarretar em alguns questionamentos, como:

  • O equipamento/maquinário está sendo utilizado em conformidade com o prescrito no manual do fabricante?
  • São feitas manutenções regulares e de acordo com o manual do equipamento/maquinário?
  • Os funcionários estão tendo pouco zelo com os ativos da empresa?
  • Estão ocorrendo furtos?
  • Meu patrimônio está em um lugar adequado? Ele está sujeito à quais efeitos externos?

Com essa análise, o administrador pode tomar as medidas necessárias para que a empresa obtenha, de fato, o retorno esperado sobre seu patrimônio e, consequentemente, otimize o seu processo de compras, tirando os gastos desnecessários do orçamento.

Um ponto de atenção, que pode influenciar negativamente no resultado de uma empresa, é o reconhecimento de depreciação de ativos que não constam mais em seu patrimônio. Ou seja, a empresa que tem seu patrimônio desorganizado, não é capaz de realizar a baixa contábil dos ativos que não constam mais em sua base patrimonial, seja por furtos, roubos, incêndios, obsolescência, e acaba registrando-os em suas despesas no Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), interferindo assim nos seus resultados e prejudicando seu desempenho.

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