Provavelmente, todo mundo que está no meio empresarial já ouviu falar sobre Capital de Giro.
No entanto, ainda é muito comum encontrarmos gestores e profissionais que não entendem o capital de giro em sua totalidade: não sabem o que significa, como calcular, como administrar e a sua importância.
O resultado da falta de conhecimento, em determinados casos, pode significar problemas diversos, desafios e até mesmo o fim de uma organização inteira, que perderá o seu caixa e não conseguirá manter as despesas, por exemplo.
Para que você não cometa esse erro de não saber sobre tudo o que é essencial e indispensável sobre capital de giro, continue com a leitura do artigo.
O que é capital de giro?
Elemento importante para a saúde financeira das empresas, o capital de giro é aquele que dá suporte para a operação de uma empresa e mantém o negócio funcionando normalmente.
Em outras palavras, o capital de giro são os recursos que a empresa tem para arcar com seus custos, despesas e dívidas no curto prazo.
Sua função é pagar contas de curto prazo, permitir a realização de atividades operacionais, gerar caixa e equilibrar o balanço.
Para calculá-lo basta encontrar a diferença entre o ativo circulante da empresa, isto é, seus recursos disponíveis em caixa, bancos e aplicações financeiras, como também contas a receber de clientes a curto prazo e estoques, e o passivo circulante, que é soma de todos os compromissos financeiros que a empresa em que arcar no curto prazo.
Seu saldo representa a liquidez de curto prazo da empresa.
Quando o saldo é positivo, isto é, ativo circulante maior que passivo circulante, significa que há saldo de capital de giro suficiente e que a empresa consegue financiar sua operação.
Caso contrário, a organização precisa de uma fonte externa para seu capital de giro, o que não é uma situação favorável e a torna mais suscetível a riscos financeiros.
Essa última situação deve ser detectada o quanto antes, caso contrário, pode ser tarde demais, originando dívidas acumuladas, incapacidade de arcar com os compromissos e, na pior das hipóteses, o fim do negócio.
Quais são os tipos de capital de giro?
Existem quatro diferentes tipos de capital de giro, comumente utilizados diante diferentes necessidades.
São eles:
- capital de giro negativo;
- capital de giro positivo;
- capital de giro líquido;
- investimento em capital de giro.
Vamos entender cada um deles a seguir.
Capital de giro negativo
O capital de giro negativo ocorre quando a empresa gasta mais do que recebe.
Naturalmente enxergamos esse cenário como algo ruim, mas uma empresa que está em crescimento poderá eventualmente apresentar esse resultado, uma vez que haverão mais investimentos e custos.
Capital de giro positivo
O capital de giro positivo, por sua vez, ocorre quando a empresa possui uma despesa menor do que sua receita.
Nesse contexto, é possível identificar que a empresa está arcando com a sua operação de forma natural e eficiente.
Esse resultado pode gerar dois tipos de conclusão:
- ou a empresa está em uma constante alta;
- ou a empresa está com resultados estagnados.
Capital de giro líquido
O capital de giro líquido consiste em um montante de todos os recursos da empresa, excluindo apenas os ativos não circulantes.
Nesse caso, os imóveis e bens da instituição não são considerados nos cálculos, uma vez que não é possível convertê-los em “dinheiro a curto prazo” para a instituição, e por isso não cabem dentro da modalidade de “capital de giro líquido”.
Investimento em capital de giro
Por fim, o investimento em capital de giro consiste no modelo destinado para cobrir os possíveis encargos que uma empresa poderá ter após a realização de um investimento.
Imagine quando há troca ou melhoria de algum maquinário, por exemplo. Nesse sentido, é feito o investimento em capital de giro.
É fundamental que a empresa seja capaz de equilibrar o investimento em capital de giro, para garantir que existam recursos disponíveis para outras despesas, quando necessário.
Quais elementos fazem parte do capital de giro das empresas?
Fazem parte do capital de giro das empresas:
- dinheiro;
- crédito;
- estoques.
Esses elementos são fundamentais para que a empresa consiga manter a sua liquidez, e continuar em perfeito funcionamento, operando com qualidade e eficiência diariamente.
Qual a diferença entre capital social e capital de giro?
É comum que alguns gestores confundam os conceitos de capital de giro e capital social.
É importante entender a diferença entre esses dois termos para evitar possíveis problemas futuramente.
O que é capital social?
Quando uma empresa vai começar a operar, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, é preciso ter um valor em mãos para investir nesse primeiro momento.
Esse valor pode ser constituído dos investimentos de apenas uma pessoa, como é o caso dos microempreendedores individuais, ou através de uma sociedade — e, independente de qual cenário sua empresa se encontra, o montante investido é o chamado capital social.
São considerados exemplos de capital social:
- investimentos em dinheiro;
- ferramentas;
- equipamentos;
- veículos;
- imóveis;
- e qualquer outro item fruto de investimento dos sócios para dar início aos trabalhos da instituição.
Ainda pensando em sociedade com mais de um sócio, tudo aquilo que for investido por cada um deles precisará ser considerado e representará o seu percentual da sociedade.
Dessa forma, se você é um empreendedor individual ou está abrindo uma empresa sozinho, possui 100% do capital social daquela instituição.
No entanto, se a sua empresa é constituída de dois ou mais sócios, o percentual de capital social de cada um deles vai variar de acordo com os investimentos realizados para o início dos trabalhos na instituição.
O que é capital de giro?
O capital de giro por sua vez, como explicado anteriormente, consiste no valor necessário para que a empresa consiga manter suas rotinas de forma tranquila e em dia, após a abertura do negócio e estruturação.
De forma resumida, o capital de giro é o valor capaz de manter a manutenção das operações da empresa, bem como sua realização diariamente.
Por que capital de giro é importante?
O capital de giro é fundamental para a saúde financeira da empresa, sua sustentabilidade, crescimento e sucesso. Sem ele, a empresa não consegue arcar com gastos que são indispensáveis para a operação, como salário de funcionários, compra de matérias-primas, contas de luz, telefone, água e aluguel, entre outras. Assim, toda a organização fica comprometida.
É ele que proporciona recursos de financiamento aos clientes nas vendas a prazo, mantém os estoques, assegura pagamento a fornecedores, como também dos impostos, salários, custos e despesas.
Por isso, é fundamental planejar, controlar e realizar seu cálculo com certa frequência, de forma a monitorar a situação da empresa, avaliar faltas e sobras, prevenir situações inesperadas e evitar valores negativos. Assim, não é preciso captar recursos adicionais que geram taxas de juros altas e aumentam ainda mais as dívidas da empresa.
Como calcular o capital de giro?
Para calcular o capital de giro, é preciso identificar o valor total dos ativos circulantes da empresa — e aquilo que a sua empresa necessita para se manter em perfeito funcionamento.
No entanto, para conseguirmos calcular o valor do capital de giro líquido, como citado anteriormente, é necessário subtrair tudo aquilo que representa ativos circulantes (AC) pelo passivo circulante (PC) da sua instituição.
Nesse sentido, o cálculo do capital de giro da empresa irá mostrar quanto a sua empresa possui em despesas para os meses seguintes, sem considerar os recursos que são, de fato, direcionados para as despesas do mês vigente.
Para calcular o capital de giro líquido da sua empresa utilize a seguinte equação:
CGL = AC – PC
1. Ativo circulante (AC)
O ativo circulante (AC) consiste em ativos que poderão ser convertidos em dinheiro com facilidade, caso a empresa precise.
São comumente considerados ativos circulantes de uma empresa:
- contas a receber;
- inventário;
- despesas pré-pagas;
- títulos comercializáveis;
- equivalentes em dinheiro;
- dinheiro propriamente dito;
- outros ativos líquidos da instituição.
2. Passivo circulante (PC)
Já o passivo circulante (PC) consiste nas obrigações da empresa — e são comumente pagos utilizando os ativos da empresa, ou eventualmente criando outras opções de passivos circulantes para a instituição.
São exemplos de passivo circulante:
- notas a pagar;
- contas a pagar;
- receitas não obtidas;
- parcelas de dívidas de longo prazo;
- passivos acumulados.
Causas para a falta de capital de giro
Se você está com problemas com o capital de giro da sua empresa, saiba que você não é o único e que essa situação é bastante comum.
Você deve estar se questionando sobre o fato de estar vendendo, ter muitos clientes e mesmo assim estar passando por isso.
O problema não é esse, mas sim, a falta de planejamento.
Provavelmente sua empresa está contando com quantias que ainda não recebeu, concedendo prazos muito elevados para clientes, pagando fornecedores antes de receber pelas vendas, gastando mais do que recebe, desperdiçando recursos, não documentando processos financeiros e não acompanhando seu fluxo de caixa.
Com isso, a empresa não consegue planejar e se organizar, ficando sem capital de giro para dar suporte à operação e correndo sérios riscos de não conseguir manter suas atividades.
Mas não se preocupe, abaixo reunimos algumas dicas que podem te ajudar!
Como manter um capital de giro satisfatório?
Para manter um capital de giro satisfatório, é preciso estar atento a alguns detalhes.
São eles:
- a identificação e o corte de gastos;
- a disciplina;
- a capacidade de negociação com clientes e fornecedores;
- a possibilidade de antecipar alguns pagamentos a receber;
- a possibilidade de realizar um empréstimo.
Vamos entender cada um desses pontos a seguir.
1. Identifique e corte gastos
O primeiro passo para ter um capital de giro satisfatório é identificar quais são os custos da empresa e descobrir quais deles podem ser reduzidos ou cortados.
Apesar de parecer uma tarefa corriqueira, não é raro encontrarmos gestores que não entendem ao certo quais são os gastos da empresa, tampouco as possibilidades de redução dos mesmos.
É preciso acompanhar todos os gastos fixos, assinaturas, ferramentas, dívidas etc., analisar cada um deles e pontuar aqueles que podem ser cortados ou reduzidos.
2. Tenha disciplina
A chave para um bom controle do capital de giro da empresa, bem como de todo o controle financeiro propriamente dito, é a disciplina.
Nesse sentido, é preciso ter um excelente controle e acompanhamento do capital de giro, ser meticuloso ao utilizá-lo e evitar alguns erros comuns, como utilizar o capital de giro para cobrir despesas da empresa.
Caso realmente seja necessário utilizar seu capital de giro para o pagamento de despesas do dia a dia da empresa, é necessário repor o valor o mais rápido possível, evitando que a informação se perca e ocorra o descontrole no capital de giro.
3. Saiba negociar com fornecedores e clientes
Saber negociar com fornecedores e clientes é fundamental para manter a sua empresa funcionando de forma saudável e eficiente.
Para isso, é importante conversar com seus fornecedores para negociar datas e formas de pagamento que fazem mais sentido para a sua empresa e para as necessidades do seu negócio.
Pode ser interessante também negociar a possibilidade de um desconto no pagamento à vista, por exemplo, oferecendo uma boa alternativa para economia, como citado anteriormente.
Já no caso dos clientes, é importante analisar as formas de pagamento e prazos disponibilizados pela empresa e ver se é possível otimizá-los para sempre ter um bom capital de giro.
Nesse caso pode ser um pouco mais difícil porque, eventualmente, pode ser que a concorrência ofereça opções mais interessantes. Por isso, é preciso avaliar com cautela para encontrar a melhor opção para sua empresa.
4. Antecipe pagamentos a receber
Para garantir que a sua empresa terá mais dinheiro em caixa, é possível buscar pelas instituições financeiras para receber os valores que, até então, estavam previstos apenas para o futuro.
Nesse tipo de negociação, no entanto, é preciso acompanhar as taxas de juros para decidir a partir daí se vale a pena para a sua instituição.
5. Faça um empréstimo
Para os casos mais complicados, com baixo fluxo de caixa, é possível solicitar um empréstimo.
No entanto, como dito anteriormente, esse tipo de ação também precisa ser muito bem analisada para que caiba dentro do planejamento.
Pesquise as opções disponíveis no mercado, bem como os juros mais atrativos para o empréstimo. Busque todas as informações necessárias para tomar uma decisão mais assertiva, sem gerar mais problemas para o seu negócio.
Como adquirir o Capital de Giro?
Para adquirir o capital de giro, é preciso que a empresa se organize e atue de forma eficiente no planejamento financeiro da instituição.
É sabido que uma empresa que não possui capital de giro está vulnerável, uma vez que não existe uma “segurança financeira” em caso de emergências, dívidas e demandas inesperadas.
No entanto, existem algumas ações que podem ajudar na obtenção do capital de giro, bem como no aumento do valor disponível para as instituições.
O empréstimo empresarial é uma das alternativas mais interessantes para empresas que estão iniciando agora os trabalhos, e precisam garantir um caixa mais eficiente, uma vez que nesse período os gastos tendem a ser mais expressivos do que as receitas geradas.
Como fazer a Gestão do Capital de Giro?
Para fazer uma boa gestão de capital de giro, é preciso seguir alguns pontos:
- fazer um planejamento estratégico eficiente;
- negociar com os fornecedores;
- ter um controle de estoque eficiente;
- manter um bom fluxo de caixa;
- investir em um sistema de cobrança eficiente.
Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles a seguir.
Faça um planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um dos pontos mais importantes para realizar uma boa gestão do capital de giro, uma vez que ele permite um maior equilíbrio do fluxo de caixa da empresa e a redução dos possíveis imprevistos que possam vir a ocorrer.
Para conseguir construir um planejamento estratégico de capital de giro realmente eficiente, é preciso considerar os seguintes pontos:
- ter um planejamento dos gastos futuros;
- ter o hábito de registrar todas as entradas e saídas da empresa;
- ser capaz de otimizar os custos e recursos da empresa;
- reduzir os custos sempre que possível.
Negocie com os fornecedores
Como comentado anteriormente, a negociação com fornecedores por preços melhores e prazos de pagamento mais estratégicos é uma das medidas mais práticas para realizar a gestão do capital de giro.
Analise seu planejamento, as necessidades e a realidade da sua empresa e avalie se é possível
Controle o seu estoque
É sempre importante lembrar que estoque parado significa dinheiro parado — e muitas vezes a perda do dinheiro propriamente dito.
Com isso em mente, podemos reforçar que a gestão de estoque é fundamental para ter um bom capital de giro na empresa.
Para ter um maior controle de estoque, é preciso:
- entender como funcionam as vendas da empresa;
- entender as sazonalidades do negócio;
- pensar em estratégias de promoção ou redução de preços para estimular o giro de estoque, etc.
Todos esses cuidados são fundamentais para conquistar uma gestão de estoque eficiente, uma vez que o acúmulo de itens nos estoques pode prejudicar diretamente o capital de giro da empresa.
Mantenha um bom fluxo de caixa
O fluxo de caixa está diretamente ligado à sustentabilidade e tranquilidade financeira da empresa, uma vez que representa um bom funcionamento das obrigatoriedades da instituição e dos ganhos no dia a dia.
Ter um melhor controle do fluxo de caixa é muito importante para evitar desfalques financeiros.
Para isso, é importante entender e registrar:
- quanto entra na empresa;
- os valores a receber;
- os valores a pagar;
- o saldo disponível a curto prazo;
- o saldo disponível a longo prazo.
Tenha um sistema de cobrança eficiente
Para tornar mais simples e eficiente a gestão financeira e de capital de giro da empresa, é interessante ter um sistema de cobrança eficiente, que alerte sobre contas atrasadas, clientes inadimplentes, etc.
Algumas ferramentas são mais automatizadas e emitem comunicados aos inadimplentes, para estimular o pagamento e evitar desfalques no fluxo de caixa da empresa. Interessante, né?!
Dicas para obter e administrar o capital de giro da sua empresa
Se sua empresa está em um estágio inicial ou precisa de capital de giro imediatamente, sem burocracias ou elevadas taxas de juros, o aporte financeiro por parte dos sócios é uma boa opção.
Porém, deve ser usado em situações específicas, caso contrário estará descapitalizando os sócios e não será atrativa do ponto de vista dos investidores.
Para gerenciar o capital de giro de forma eficiente, é necessário ter disciplina. Já vimos sua importância e a necessidade de calculá-lo com certa frequência.
Porém, existem certas ações que podem ajudar você e sua empresa a obter e administrar eficientemente o capital de giro.
Confira 12 dicas que separamos para você:
1. Faça negociações de dívidas a longo prazo
Dessa forma, as contas a pagar a curto prazo tornam-se menores, fazendo com que o capital de giro se mantenha positivo.
Além disso, busque tornar as formas de pagamento mais confortáveis, como negociação de descontos à vista com fornecedores.
2. Renegocie suas dívidas
Se sua dívida estiver para vencer, também é recomendado renegociá-la de forma a diluir custos a curto prazo.
Cabe ressaltar que nem sempre isso será possível e, se for feita com frequência, pode demonstrar uma imagem negativa da organização.
3. Faça uma boa gestão de inadimplentes
Administre inadimplentes através de cobranças periódicas e já desconsiderando tais valores do seu cálculo.
A próxima dica explica o porquê.
4. Tenha controle financeiro
Não conte com dinheiro que você ainda não tem, isto é, considere como receita apenas aquilo que já entrou no seu fluxo de caixa.
Se sua empresa conta com valores que ela ainda não recebeu, pode ficar comprometida em relação às dívidas que possui e distorcer a sua real condição.
5. Estabeleça prazos adequados
Conceda prazos menores para clientes e incentive compras à vista para ter um controle melhor dos seus recursos.
De tal forma, você obtém dinheiro mais rapidamente. Mas, tenha cuidado com concorrentes que podem oferecer condições melhores que sua empresa, fazendo com que você perca clientes.
6. Antecipe os recebíveis
Procure uma organização ou instituição financeira para antecipar recebíveis mediante um desconto.
Porém, assim como a dica 2, isso não pode se tornar um hábito já que a empresa apenas adia o problema e perde dinheiro no longo prazo devido ao percentual descontado.
7. Conheça o fluxo de caixa e os prazos da sua empresa
Conhecer o fluxo de caixa e os prazos da sua empresa é fundamental para um controle eficiente, pois a organização sabe exatamente tudo que entra e sai do caixa da sua empresa.
8. Documente processos financeiros e elabore relatórios contábeis periódicos
Mais uma vez, controle é o diferencial das empresas bem sucedidas.
9. Busque reduzir custos e despesas
Tudo que puder ser reduzido ou cortado já é relevante.
Uma boa alternativa é negociar preços mais baixos com fornecedores a partir da compra em maiores quantidades ou por meio de programas de fidelidade.
É importante incorporar a economia na cultura da empresa para que todos os funcionários enxerguem isso como um propósito a ser seguido.
10. Considere o financiamento bancário
Solicite um financiamento ou empréstimo bancário, mas antes pesquise quais as melhores taxas, juros, multas e o custo efetivo total da operação.
Lembre-se de combinar controle com planejamento, caso contrário, a dívida se tornará mais um problema.
11. Considere Sale e Leaseback
Sale e Leaseback é uma alternativa para empresas que possuem imóvel próprio.
Significa, basicamente, um acordo formalizado por um conjunto de contratos que garante, ao mesmo tempo, a venda de um imóvel (Sale) e sua posterior locação ao antigo proprietário (Leaseback) por um período de longo prazo.
12. Fique de olho nas opções de crédito
Busque alternativas de conta garantida, uma modalidade de crédito rotativo oferecida por instituições financeiras com taxas mais atrativas que o cheque especial.
Conclusão
Podemos resumir a solução da falta de capital de giro em uma palavra: planejamento.
Uma empresa que planeja e controla seus recursos, dificilmente enfrentará problemas com seu capital de giro e, diante de situações mais complicadas, terá sempre um plano de contingência.
Além disso, vimos que equilíbrio, organização, controle e disciplina são fundamentais para a saúde financeira da empresa.
Uma gestão financeira eficiente pode evitar falhas e garantir o sucesso da sua organização no longo prazo.
Quer aprender um pouco mais sobre gestão financeira e como ela está diretamente ligada com o capital de giro da sua empresa? Leia nosso artigo complementar: Gestão financeira: a chave para o sucesso da sua empresa.
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bem interessante, gostei!
Ei Lucio. Que bom que curtiu nosso conteúdo. Seja sempre bem-vindo por aqui 🙂 abraços
Muito interessante essas informações!
Muito bom!
Ei Leandro. Ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo 🙂