O Brasil vai precisar de mais energia nos próximos anos – 14/11/2024

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O Brasil vai precisar de mais energia nos próximos anos

O Brasil vai precisar de mais energia nos próximos anos

O Brasil está prestes a vivenciar um aumento significativo na demanda por energia nos próximos anos. Um estudo recente, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), projeta um crescimento de 25% na demanda por energia até 2034. Essa alta é impulsionada por diversos fatores, como o crescimento econômico do país e a crescente necessidade de energia para atender às demandas de uma população em constante expansão. 

Para atender a essa demanda crescente, o governo brasileiro prevê investimentos consideráveis no setor energético, totalizando cerca de R$ 3,2 trilhões até 2034. Esses recursos serão destinados principalmente à expansão da capacidade de geração de energia, com foco em fontes renováveis como hidrelétrica, eólica e solar. Além disso, o governo também investirá em medidas para aumentar a eficiência energética, reduzindo o consumo e economizando recursos. 

A transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável é uma prioridade para o governo brasileiro. O estudo projeta que a participação das energias renováveis na matriz energética nacional se manterá em torno de 50% ao longo do período analisado. Essa meta está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que visam garantir o acesso à energia limpa e acessível para todos. 

A demanda por minerais estratégicos, como cobre, níquel e cobalto, também deve aumentar significativamente nos próximos anos, impulsionada pela expansão do setor elétrico e pela produção de baterias para veículos elétricos. 

 Os investimentos previstos para o setor energético nos próximos anos representam uma oportunidade única para o desenvolvimento econômico do país e para a consolidação de sua posição como líder global em energias renováveis. 

Resumo da operação: 

Investimento no Setor Energético: Estão previstos R$ 3,2 trilhões até 2034, com 78% para petróleo e gás, 18,7% para energia elétrica, e 3,2% para biocombustíveis. 

Crescimento da Demanda e Eficiência: A demanda elétrica crescerá 37,7%, e políticas de eficiência podem gerar uma economia de 40 TWh, representando 7% do consumo de 2023. 

Aumento de Fontes Renováveis: A matriz energética terá 50% de energias renováveis, com 86,1% de renovabilidade até 2034, impulsionada por biomassa e solar. 

Urbia pode enfrentar processo por causa de taxa no Ibirapuera

Urbia pode enfrentar processo por causa de taxa no Ibirapuera

A cobrança de uma taxa para treinadores de corrida no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, está gerando polêmica e pode resultar em uma disputa judicial. A Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo (ATC-SP) se opõe à cobrança, que será administrada pela Urbia, concessionária do parque. A ATC-SP alega que a taxa é ilegal e exigiu a suspensão da cobrança em até 15 dias, ameaçando levar o caso à Justiça caso a concessionária não atenda ao pedido. 

A Urbia defende a medida, citando que a cobrança é respaldada pelo Plano Diretor do parque e pelo Contrato de Concessão. A concessionária prevê valores entre R$ 300 e R$ 1.350, com planos anuais e semestrais, para ajudar na manutenção e organização do parque. No entanto, a ATC-SP critica a falta de benefícios claros para os treinadores em troca da taxa e reclama da rejeição de propostas alternativas, como a realização de eventos de arrecadação. 

Resumo da operação:  

Cobrança de taxa: A Urbia vai cobrar treinadores de corrida que atuam no parque, com valores variando entre R$ 300 e R$ 1.350. 

Controvérsia legal: A ATC-SP considera a cobrança ilegal e já enviou uma notificação extrajudicial à Urbia para que a taxa seja suspensa em 15 dias, ou o caso será levado à Justiça. 

Objetivo da cobrança: A Urbia justifica a cobrança como uma medida para contribuir com a manutenção do parque e organizar a atuação dos treinadores. 

Minas Gerais Prepara Nova Rodada de Concessões

Minas Gerais Prepara Nova Rodada de Concessões

O governo de Minas Gerais lançará, em 2024, uma nova rodada de concessões de rodovias, com cinco projetos que podem atrair mais de R$ 20 bilhões em investimentos, superando os R$ 18 bilhões já comprometidos em concessões anteriores. Os leilões incluem o lote Vetor Norte, que prevê R$ 4,4 bilhões em aportes, sendo R$ 3 bilhões para infraestrutura e R$ 1,4 bilhão para serviços operacionais. 

Entre os projetos em andamento, o primeiro a ser leiloado será o lote Ouro Preto-Mariana, com anúncio previsto para este mês. Já o lote Vetor Norte deve ser leiloado entre o final de abril e o início de maio, com contratos de 30 anos. As rodovias da Zona da Mata, Noroeste e Quadrilátero Ferrífero serão concedidas nos trimestres seguintes. O objetivo principal é melhorar a mobilidade em Minas, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). 

Resumo da operação:   

Investimentos: A nova rodada de concessões de rodovias em Minas Gerais deve atrair mais de R$ 20 bilhões, dobrando os investimentos atuais.  

Leilões programados: O primeiro leilão será do lote Vetor Norte, que envolve R$ 4,4 bilhões, e a concessão do Ouro Preto-Mariana deve ser anunciada até o final deste mês.  

Objetivo: A principal meta dessas concessões é melhorar a infraestrutura rodoviária, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, reduzindo o tempo de viagem. 

CCR e Neoenergia Firmam Parceria para Fornecimento de Energia Limpa ao Transporte Público de SP

CCR e Neoenergia Firmam Parceria para Fornecimento de Energia Limpa ao Transporte Público de SP

O Grupo CCR e a Neoenergia firmaram um acordo de parceria no complexo eólico Oitis, no Piauí, para a produção de energia elétrica. A CCR comprará participação acionária em três usinas eólicas, totalizando R$ 21,7 milhões, o que permitirá à empresa acessar a energia gerada pelas usinas no modelo de autoprodução. Essa energia será usada para abastecer as operações da CCR, especialmente suas linhas de metrô e trens em São Paulo. 

A Neoenergia, por sua vez, venderá 44 MWm de energia produzida pelas usinas para as concessionárias das linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e das linhas 5 e 17 do Metrô de São Paulo. O contrato tem duração de 16 anos, começando em 2025. Esse acordo permitirá à CCR atingir sua meta de ter 100% de seus ativos abastecidos por fontes renováveis até 2025 e reduzir a exposição ao mercado de energia, com vantagens econômicas como isenção de encargos e descontos no uso da rede elétrica. 

O complexo Oitis é composto por 12 parques eólicos, com capacidade de 566,5 MW, suficiente para atender uma cidade de 2,7 milhões de habitantes. 

Resumo da operação: 

Acordo e Participações: A CCR adquiriu participação nas usinas eólicas Oitis 2, 4 e 6, por R$ 21,7 milhões, para garantir energia renovável para suas operações. 

Energia para Transporte: A Neoenergia venderá 44 MWm de energia para os metrôs e trens de São Paulo, com contrato de 16 anos. 

Objetivo de Sustentabilidade: O acordo ajuda a CCR a atingir sua meta de 100% de energia renovável até 2025, além de mitigar riscos de preço de energia. 

Sabesp irá rescindir contratos com grandes clientes e elevará custos

Sabesp irá rescindir contratos com grandes clientes e elevará custos

Após a privatização, a Sabesp, empresa de saneamento do estado de São Paulo, decidiu rescindir contratos vantajosos com grandes consumidores como supermercados, shoppings e indústrias. A medida afetará clientes que têm tarifas mais baixas, com alguns podendo ver custos aumentarem entre 60% e 200%. O aviso foi dado em cartas enviadas pela companhia, com prazo de 60 dias para o rompimento. 

A justificativa da Sabesp é que os descontos oferecidos a esses clientes, que chegam a R$ 800 milhões anuais, não são reconhecidos pela agência reguladora (Arsesp) e prejudicam a receita da empresa. O contrato permite a rescisão unilateral, mas clientes podem tentar contestar a decisão, com base no Código de Defesa do Consumidor ou negociações diretas. 

Com a privatização, que ocorreu em julho, a Sabesp busca equilibrar suas finanças, ajustando tarifas e revisando condições para grandes consumidores. Embora o aumento de custos não seja um aumento direto na tarifa, ele pode resultar em altos reajustes nas contas de água e esgoto. 

Resumo da operação: 

Rompimento de Contratos: Sabesp está rescindindo contratos com grandes consumidores para revisar tarifas, que somam cerca de R$ 800 milhões por ano. 

Aumento de Custos: O aumento nas tarifas pode variar de 60% a 200%, dependendo do consumo, o que tem gerado preocupação entre as empresas afetadas. 

Impacto da Privatização: A Sabesp foi privatizada em julho e, com a nova gestão, busca ajustar os contratos para aumentar sua receita e se adequar aos critérios regulatórios. 

Sanepar apresenta resultados do terceiro trimestre de 2024 e novos investimentos

Sanepar apresenta resultados do terceiro trimestre de 2024 e novos investimentos

A Sanepar divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, com investimentos de quase R$ 1,4 bilhão em sistemas de água e esgoto no Paraná até setembro. Mais da metade desse valor foi destinado à expansão do sistema de esgoto, e o restante ao abastecimento de água e outras melhorias. 

A companhia segue com um forte compromisso de universalizar o saneamento no estado e apoiar o desenvolvimento econômico local. Até 2028, estão previstas mais de 2,3 mil obras, com investimentos de R$ 11,2 bilhões. A empresa tem 620 obras em andamento, que devem gerar empregos e melhorar a infraestrutura do estado. 

No terceiro trimestre, a receita líquida foi de R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2023. O número de novas ligações de água aumentou em 25,1 mil, enquanto a coleta e tratamento de esgoto cresceram em 36,5 mil novas ligações. 

 Atualmente, a Sanepar atende 345 municípios paranaenses e a cidade de Porto União, em Santa Catarina, oferecendo água potável para 100% das populações urbanas e esgoto tratado para 80,8%. A meta é atingir 90% de cobertura de esgoto até 2033, conforme o Marco Legal do Saneamento. 

Resumo da operação: 

R$ 1,4 bi em investimentos: A Sanepar tem aplicado uma grande quantidade de recursos para melhorar o saneamento no Paraná, com foco em água e esgoto. 

Crescimento da receita: A empresa aumentou sua receita em comparação ao ano passado, o que reflete um bom desempenho financeiro. 

2,3 mil obras até 2028: A empresa vai realizar milhares de obras nos próximos anos, o que vai melhorar os serviços e gerar empregos no estado. 

Governo planeja conceder 6 rodovias ao setor privado em 2025 com modelo mais enxuto

Governo planeja conceder 6 rodovias ao setor privado em 2025 com modelo mais enxuto

O governo federal planeja conceder 6 rodovias ao setor privado no segundo semestre de 2025. As vias estão localizadas em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás. O modelo de concessão será mais “enxuto” e focado em rodovias com menor fluxo de veículos, mas com relevante transporte de carga. 

O secretário executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, explicou que o novo modelo de contratos elimina a obrigação de investimentos em duplicação e grandes obras, já que as rodovias não exigem esse tipo de intervenção devido ao tráfego atual. Também será retirado da concessão o custo com ambulâncias e guinchos, que passarão a ser pagos diretamente por seguradoras ou proprietários de veículos, o que deve resultar em tarifas mais baratas. 

As rodovias que deverão ser concedidas incluem a BR-242 e BR-101 na Bahia, a BR-393 no Rio de Janeiro, a BR-356 e a estadual 240/RJ, rodovias em Santa Catarina, a BR-040 em Goiás e a BR-262 entre Minas Gerais e Espírito Santo. Além dessas, o governo estuda aportes públicos em outras rodovias que precisem de investimentos maiores, especialmente no Nordeste, para evitar tarifas muito altas. 

Resumo da operação: 

Rodovias concedidas: O governo quer passar a gestão de várias rodovias para a iniciativa privada em 2025. 

Modelo enxuto: A concessão será simplificada, sem a necessidade de grandes obras, como duplicações, já que as rodovias não têm tráfego suficiente para isso. 

Tarifas mais baratas: Com a mudança no modelo, os custos de serviços emergenciais serão pagos diretamente pelos usuários, o que deve diminuir o valor do pedágio. 

Curtinhas da Investor Avaliações

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