Índice
Introdução
Você sabe o que é taxa de depreciação de máquinas e equipamentos?
Por apresentarem vida útil definida, bens móveis como máquinas, equipamentos e ferramentas sofrem um desgaste natural com a ação do tempo, o uso e até a falta de manutenção preventiva.
Essa redução de capacidade chamamos de depreciação, ou seja, é a perda de valor de um bem pelo seu tempo de uso.
Para atendimento contábil, essa desvalorização deve ser reconhecida ao longo da vida útil econômica do ativo, ou seja, o período em que o bem gera benefícios econômicos para a empresa.
Existem três métodos mais conhecidos para o cálculo da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos: Linear (linha reta), Saldos Decrescentes e Unidades produzidas.
Qual o Tempo de Depreciação dos Ativos?
Primeiramente, ao realizar a contabilidade da empresa é importante definir se a depreciação será classificada como custo ou despesa. Basicamente deve ser reconhecida como custo se o ativo for utilizado diretamente na produção de bens, nos demais casos reconhece-se como despesa.
Na base societária, faz-se um estudo sobre quanto tempo se espera obter benefícios econômicos com o uso do ativo.
Portanto, são taxas que variam de empresa para empresa, podendo inclusive um mesmo tipo de bem apresentar taxas diferentes em uma mesma entidade em função da forma como são utilizados e locais a quais ficam expostos.
Na base fiscal, o período depreciável é determinado por tipo de ativo conforme tabela disponibilizada pela Receita Federal por meio do artigo 305 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99).
BENS DEPRECIÁVEIS | TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO (%) | ANOS DE VIDA ÚTIL |
Móveis e utensílios | 10% | 10 anos |
Veículos | 20% | 5 anos |
Computadores e periféricos | 20% | 5 anos |
Empilhadeiras; outros veículos para movimentação de cargas e semelhantes, equipados com dispositivo de elevação | 10% | 10 anos |
Leia também: Ativo imobilizado: o que é, quais são as contas e contabilização
Como Fazer o Cálculo da Taxa de Depreciação dos Ativos?
Vários métodos de taxa de depreciação de máquinas e equipamentos podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.
A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo.
Em todos os casos deve-se subtrair do valor de aquisição do ativo o seu valor residual, e então calcular o saldo depreciável e suas taxas de taxa de depreciação de máquinas e equipamentos.
Método de Depreciação Linear
A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo.
O cálculo da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos é mais simples e exige uma fórmula fixa: depreciação anual = (custo de aquisição – valor residual) / anos de vida útil.
Enquanto o valor da aquisição é identificado pela nota de compra, o residual e os anos de vida útil, são estimados pela empresa, com base principalmente em seus dados históricos ou estudos divulgados em tabelas consagradas de avaliações.
Ou seja, se um determinado equipamento com vida útil de 10 anos, adquirido por R$ 200.000, com 10% de valor residual, terá o seguinte cálculo na depreciação mensal: (R$ (200.000 – R$ 20.000) ÷ 10 anos.
Método de Saldos Decrescentes
O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil do ativo.
Isso ocorre, pois, diferente do método linear em que as quotas de taxa de depreciação de máquinas e equipamentos incidem sobre o custo de aquisição resultando em valores fixos ao longo do período, as taxas por esse método incidem sempre sobre o saldo residual contábil.
Método das Unidades Produzidas
O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados.
Para o cálculo da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos, basta dividir o total produzido no período em relação à capacidade total de produção do ativo ao longo de sua vida útil.
Dessa forma encontramos a proporção quantidade produzida/capacidade total de produção que reflete o valor do desgaste do equipamento a ser reconhecido no período.
O mesmo se aplica para ativos que desgastam por horas de trabalho, por exemplo, aeronaves, máquinas agrícolas, etc.
Método de Depreciação Acelerada
Nessa modalidade de cunho fiscal, a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos terá uma taxa anual linear determinada pelo Governo, que aumenta conforme os turnos adicionais de operação dos ativos.
Esse método permite um ganho de caixa nos anos iniciais, com um reconhecimento da despesa de depreciação em um menor período.
Isso significa uma despesa maior sendo reconhecida no curto prazo que diminui a base de cálculo do imposto de renda nos anos iniciais.
É importante reforçar que não se trata da mesma coisa que a depreciação acelerada incentivada, que consiste em incentivos fiscais temporários do Governo para determinadas categorias e com regras específicas.
Como Acompanhar as Taxas de Depreciação
Para se contabilizar os valores da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos, os profissionais da área contábil registram sistematicamente e de forma individualizada todos os dados importantes do ativo.
Para acelerar o processo, dando agilidade e segurança nas operações, existem diversas ferramentas online.
Elas auxiliam na contabilidade das informações, determinando, por exemplo, quanto tempo um bem será útil, quais serão os dados de desvalorização em cada período, tipo de depreciação, período transcorrido desde a aquisição do ativo, entre outros.
Ferramentas para o Cálculo
Para se calcular e controlar a depreciação de máquinas de forma sistemática, o mais indicado é a utilização de um software específico para Ativo Imobilizado.
Desta forma o gestor poderá acompanhar a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos de maneira organizada, ao longo de suas vidas úteis, sem riscos de falhas durante os cálculos e operação.
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A Depreciação de Máquinas e Equipamentos em Termos Legais
Considerada uma técnica contábil, no Brasil os cálculos da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos obedecem critérios estabelecidos pelo governo através da Secretaria da Receita Federal, por meio do artigo 305 do regulamento do Imposto de Renda de 1999 (RIR/99).
Porém, temos conceitos e técnicas diferentes trazidos pelo CPC 27, em que se consideram taxas econômicas e valores residuais diferentes que buscam refletir com mais precisão a realidade operacional do ativo para cada empresa.
Essas taxas calculadas com base nos critérios econômicos podem ser adotadas em substituição as taxas determinadas pelas regras do Imposto de Renda. Quando utilizadas devem revisadas obrigatoriamente revisadas a cada período.
Onde Fazer o Cálculo de Depreciação de Seus Ativos
Uma empresa de consultoria especializada em avaliações e cálculos é fundamental para lidar com a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos da sua empresa.
Neste contexto, a Investor Avaliações se destaca como a melhor opção para investir em uma consultoria empresarial especializada em avaliações, devido à vasta experiência e conhecimento no mercado.
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Taxa de Depreciação de Máquinas e Equipamentos: Conclusão
No decorrer deste texto identificamos que a depreciação de máquinas e equipamentos é na realidade a sua desvalorização natural que ocorre com o passar dos anos de uso.
Suas taxas podem ser consideradas custo, se o bem for empregado na produção ou despesa dos ativos imobilizados, se não estiverem diretamente ligados ao setor produtivo da empresa.
Uma gestão patrimonial eficiente, deve estar ligada diretamente às políticas de controle dos equipamentos e à manutenção preventiva ou corretiva dos mesmos. Tudo objetivando a redução dos custos e também um prolongamento da vida útil do patrimônio produtivo da empresa.
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