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Finanças e Recursos Humanos: integrar para crescer

O objetivo principal de um negócio é gerar retorno para as partes envolvidas. Isso depende fortemente de pessoas capacitadas e qualificadas para realizar atividades e atingir resultados, além de alinhamento entre as áreas internas.

Por isso, Finanças e Recursos Humanos devem estar lado a lado para que uma empresa possa permanecer e crescer no mercado. Enquanto um se preocupa em maximizar os lucros, o outro prioriza a gestão de pessoas, dois elementos fundamentais para um negócio.

Continue com a leitura do artigo para saber como e por que integrar os setores Financeiro e RH.

 

Funções dos departamentos Financeiro e Recursos Humanos

Antes de entender como integrar os dois setores, vamos alinhar a função de cada um desses departamentos.

O setor financeiro é aquele que administra os recursos da empresa de forma que esta seja capaz de cumprir seus objetivos. Entre suas funções estão a tesouraria, o controle de contas a pagar e a receber, a contabilidade, o planejamento, a gestão de impostos, o controle de riscos e a divulgação de informações para as partes interessadas.

O RH, por sua vez, é responsável por gerir o capital humano da organização, ou seja, as pessoas. Entre suas funções estão a criação de políticas de retenção e recrutamento de pessoas adequadas para executar as tarefas. Como também, avaliar o desempenho, elaborar o código de conduta e motivar funcionários em prol de um objetivo comum.

As funções são bem diferentes, certo? Mas isso não descarta a necessidade de integrá-los.

 

Por que integrar finanças e RH?

São 4 razões principais para integrar finanças e Recursos Humanos: engajamento, eficiência, produtividade e crescimento. Vamos entender cada uma delas.

Pessoas são cruciais para o sucesso de qualquer empreendimento. Por isso, cabe ao RH recrutar, selecionar, treinar, engajar e reter as equipes em prol de encontrar as pessoas certas, repassar os processos adequados e melhorar a produtividade no trabalho.

Por meio da escolha das pessoas adequadas e de treinamentos, elas compreendem melhor os processos e refinam suas habilidades. Isso as torna mais eficientes, refletindo em melhores resultados e, consequentemente, no crescimento da organização.

Além disso, capacitadas, as pessoas se sentem mais valorizadas e enxergam possibilidades de crescimento pessoal. O que gera maior engajamento, satisfação e motivação para realizar suas atividades.

O resultado disso são pessoas talentosas, treinadas, motivadas e de acordo com a cultura organizacional. O que torna possível desenvolver e colocar em prática estratégias de crescimento na empresa como um todo.

Para isso, o RH deve compreender o negócio principal da organização e participar das decisões. De forma que, alinhado aos objetivos estratégicos, possa estabelecer metas e benefícios para que os funcionários promovam um crescimento financeiro exponencial na organização, focados na conquista das mesmas.

Além disso, um bom gerenciamento dos recursos humanos e a assertividade nos processos de recrutamento, seleção e treinamento, reduzem custos de demissão e rotatividade.

Em relação ao financeiro, é preciso que suas metas sejam destinadas a garantir o melhor uso dos recursos e a maximização do resultado.  Para crescer, é preciso acompanhar e gerenciar eficazmente custos e receitas.

 

RH é investimento

Engana-se a empresa que acredita que, por não estar diretamente relacionado com a geração de resultados financeiros do negócio, o RH é apenas um custo que deve ser reduzido na organização.

Como vimos, os benefícios são promissores o que leva à conclusão de que RH deve ser considerado como um investimento que trará retornos elevadíssimos para o crescimento da empresa.

A integração surge do fato de que cada setor não deve trabalhar isoladamente, mas sim, em sinergia e com uma comunicação rápida, fácil e atualizada. De tal forma, é possível haver colaboração e compartilhamento de resultados, informações, ações e resolução dos problemas.

Integrados, os setores compreendem que antes de tomar qualquer atitude é necessário pensar em eventuais impactos nas demais áreas envolvidas e evitar que qualquer uma delas seja lesada.

 

Mas como fazer essa integração?

Antes de mais nada, as áreas de Recursos Humanos e de finanças precisam mapear seus processos e entender exatamente as funções que cada um executa. Quando RH compreende o cenário e as deficiências existentes nos resultados financeiros da organização, consegue canalizar esforços para captar, treinar e reter as pessoas adequadas e necessárias.

Da mesma forma, quando o Financeiro compreende que o RH é um investimento com alta probabilidade de retorno, consegue destinar recursos adequados para atender suas necessidades.

Com uma visão de negócio em mente, as duas áreas compreendem a importância de trabalharem juntas e mitigam qualquer resistência que possa existir.

O próximo passo é estabelecer uma comunicação interna rápida, fácil e atualizada. Assim, ambas as áreas conseguem compartilhar, em tempo real, informações, problemas, resultados e deficiências. Isso reduz a chance de assimetria informacional e garante transparência e proximidade.

Conflitos podem existir, mas a empresa deve buscar soluções para que o problema não tome proporções maiores para ambos os setores. É preciso alcançar um consenso com soluções que beneficiem ambas as partes e ressaltem a importância da integração e o objetivo comum que as une.

A automação também pode servir como forma de auxiliar tal integração visando aumento de produtividade, diminuição de esforços e precisão de dados. Com menos retrabalho, maior colaboração e dinamismo é possível atingir objetivos com maior facilidade, menor tempo e menores custos.

Trabalhando juntos e com um pensamento estratégico rumo a um objetivo comum, os setores promovem não só a permanência da organização no mercado, mas também, seu crescimento e competitividade frente às concorrentes.

 

Conclusão

Ficou claro que empresas que integram o setor de finanças e o de Recursos Humanos estão à frente no mercado, certo? Isso torna-se ainda mais importante no ambiente globalizado que vivemos. E que exige que empresas sejam cada vez mais eficientes e competitivas para permanecer e crescer no mercado.

Além disso, diante dos elevados custos trabalhistas e da escassez de mão de obra qualificada, é preciso destinar recursos para manter pessoas adequadas e engajadas em buscar o sucesso empresarial.

 

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