Gestão patrimonial: conheça as etapas e a importância de implementá-la

Gestão Patrimonial

Entender o que é gestão patrimonial e fazê-la efetivamente é muito importante para qualquer organização. Além disso, tem sido cada vez mais presente na pauta entre os gestores de empresas de todos os setores.

Isso se dá, principalmente, devido ao momento em que estamos vivendo.  A redução de custos e a racionalização das operações das empresas são fundamentais para oferecer produtos e serviços mais competitivos.

Há pouco tempo as empresas no Brasil, em geral, realizavam a Gestão do Ativo Imobilizado apenas para o cumprimento de exigências legais.

Entretanto, a importância desse controle,  e da realização da gestão patrimonial, vai muito além de um procedimento meramente burocrático e obrigatório, sendo notoriamente benéfico para a gestão da empresa e essencial para a estrutura das organizações.

Em países desenvolvidos, este trabalho já é realizado de maneira eficiente e constante, refletindo diretamente nos resultados das empresas.

Neste post você vai entender melhor o que é gestão patrimonial, os elementos que a compõe, a melhor forma de geri-los e como é feito o controle patrimonial.

O que é gestão patrimonial

Mas o que é o gestão patrimonial? É o balanço feito para manter o controle de custos e o acompanhamento do patrimônio da empresa.

Sabendo a quantidade e a qualidade do patrimônio da empresa é possível fazer investimentos com base em necessidades reais da empresa. Além disso, permitir a previsão de custos, redução de gastos e de depreciação dos bens.

Sendo assim, o processo de realizar a Gestão do Ativo Imobilizado não é tão simples e passa por várias etapas até chegar ao controle correto dos bens e seus valores.

  • Entenda rapidamente como é feito o processo assistindo o vídeo abaixo:

Etapas da gestão patrimonial

Primeira Etapa

A primeira etapa é a realização do inventário dos bens da empresa. É neste momento em que é listado todo o ativo imobilizado da organização.

Além disso, nesta etapa, acontece o emplaquetamento dos ativos, o registro fotográfico, assim como a descrição completa e a identificação de onde está localizado o bem.

Cabe lembrar a importância de que os esforços para elencar os ativos devem ser constantes. Certamente, em qualquer empresa, com o tempo, são adquiridos novos bens, assim como outros são alienados ou descartados.

Segunda Etapa

Em uma segunda etapa para a gestão patrimonial, é realizada a avaliação do ativo imobilizado, sendo necessário identificar o custo de reposição e o valor justo. De igual maneira, deve-se identificar o valor residual, que é o valor que se espera receber pelo bem no fim de sua vida útil.

Terceira Etapa

A próxima etapa é a realização da revisão das vidas úteis. Nela, se atribui ao bem a vida útil econômica, que se trata da vida útil real que a empresa espera utilizar o bem. A vida transcorrida, ou seja, o tempo que o bem já foi utilizado e a vida remanescente, que é o tempo que o bem ainda será utilizado.

Com todos esses dados em mãos, é realizada a conciliação físico contábil. Ela se trata do cotejamento, ou comparação, dos dados que constam na base contábil com as informações obtidas no inventário físico.

Portanto, neste processo da gestão patrimonial, são detectados bens contabilizados sem a existência física, assim como bens existentes sem o registro contábil. Com isso, são gerados três relatórios:

1- Bens conciliados;
2- Sobras contábeis;
3- Sobras físicas.

Quando a Gestão do Ativo Imobilizado é realizada em uma empresa, geralmente, após todas essas fases, é feito o Teste de Impairment (ou teste de recuperabilidade dos ativos).

O teste verifica se os ativos da empresa estão desvalorizados, ou seja, se o valor contábil excede seu valor recuperável, sendo que o recuperável é o maior valor entre o Valor justo líquido de despesas de venda e o Valor em uso.

Entendendo o ativo imobilizado

Para a gestão patrimonial é essencial ter conhecimento dos ativos de uma empresa. O ativo imobilizado é todo bem da empresa que tenha capacidade de gerar benefícios futuros à organização. Ou seja, na produção de riquezas ou no controle e administração destes.

Alguns exemplos são:

maquinários;
– mobiliário;
– veículos;
– imóveis;
– materiais de escritório;
– veículos;
– equipamentos de informática;
– softwares, entre outros bens materiais do patrimônio da empresa.

Não entram na lista de ativo imobilizado bens que esperam ser utilizados por menos de um ano. O período de um ano deve ser um mínimo considerado em função de balanços de exercício social da empresa. Este são considerados como despesas na própria aquisição.

Os ativos de uma empresa são fundamentais para que as atividades da empresa aconteçam, mas, nem sempre, ou quase nunca, estão tendo aproveitamento máximo ideal para a operação.

É neste momento que entendemos a importância da gestão patrimonial e os inúmeros ganhos que a organização tem ao controlar seus ativos, desde a sua aquisição até o momento em que são descartados.

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Conclusão

Sabendo de sua importância, para entender mais a fundo as razões pelas quais as empresas fazem a Gestão Patrimonial, leia o conteúdo completo no nosso e-Book sobre Gestão do Ativo Imobilizado.

O Controle Patrimonial pode mudar o cenário de uma organização. É importante ficar sempre atento às possíveis reformulações na legislação e aos pronunciamentos técnicos do comitê de pronunciamentos contábeis para garantir a eficiência da Gestão Patrimonial.

A Investor conta com uma equipe especializada em Gestão de Ativo Imobilizado. A experiência e seriedade no serviço, aliados à equipamentos de ponta, permitem a entrega de resultados precisos, eficientes e com agilidade. Saiba mais sobre os nossos serviços.