Para entender como calcular a depreciação do ativo imobilizado, é importante saber o que ele significa. As avaliações financeiras envolvem diversos conceitos e neste caso não é diferente.
Você já sabe como calcular a depreciação dos seus ativos? A Investor Avaliações conta com uma equipe de especialistas que podem te ajudar a computar a depreciação do seu ativo imobilizado! Solicite um orçamento.
Vamos destrinchar as partes desse processo para entender como calcular a depreciação de bens do ativo imobilizado e entender como esse processo funciona.
A depreciação está relacionada com a perda de valor de um bem decorrente do seu uso, da obsolescência técnica ou comercial e do desgaste normal.
De acordo com o artigo 57 da Lei 4.506/30, ‘poderá ser computada como custo ou encargo a diminuição do valor dos bens do ativo, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência’.
Dentro disso, é importante frisar que, mesmo os ativos tendo uma gestão da manutenção periódica, ainda assim devem ser depreciados.
Assim como na atividade de imobilização de um ativo, e para fins fiscais, um bem só pode ser depreciado se tiver vida útil acima de um ano ou valor mínimo de R $1.200. Caso o valor do bem seja inferior a R$1.200, este poderá ser lançado direto como despesa.
A taxa de depreciação serve para registrar o desgaste efetivo dos bens de uma empresa, seja pelo uso, pela ação do tempo, perda de utilidade ou simplesmente pela obsolescência.
Para empresas que são tributadas pelo Lucro Real, o cálculo e reconhecimento desse descrédito são obrigatórios.
Ao realizar o reconhecimento da depreciação dos bens, a sua empresa poderá se beneficiar, uma vez que esse descrédito é contabilizado como uma despesa, reduzindo o lucro contábil e, por consequência, o valor de IR e CSLL.
De acordo com o Pronunciamento Técnico 27 (CPC 27), cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.
Caso existam componentes de um item com mesma vida útil e método de depreciação, eles podem ser agrupados no mesmo no cálculo. Isso se dá pelo fato de que os componentes de um equipamento sempre têm a mesma vida útil da parte principal.
No início do texto foi possível diferenciar os ativos imobilizados dos não imobilizados. Agora, serão definidos alguns bens que são depreciáveis e outros que não são depreciáveis.
A depreciação dos bens ocorre principalmente devido ao tempo e ao uso, o que leva ao desgaste de itens como máquinas e veículos. À medida que esses equipamentos são utilizados, seu valor diminui gradualmente.
Essa lógica também se aplica a outros bens, móveis e imóveis, que perdem valor com o uso.
No caso de máquinas e automóveis, esse processo de depreciação pode ser calculado de maneira linear, especialmente com o auxílio de uma gestão eficiente dos ativos patrimoniais.
De acordo com os conceitos de gestão de patrimônios, existem três tipos de depreciação que uma máquina ou equipamento de produção pode sofrer, como:
Contabilmente, podemos destacar três métodos de depreciação: o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. Cada um deles será explicado a seguir.
Este é um método usado universalmente e com maior frequência devido à simplicidade do seu cálculo.
A depreciação encontrada resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, exceto quando seu valor residual se altera. Assim, esse descrédito está relacionado exclusivamente ao tempo, e não ao uso do ativo em questão.
Neste método divide-se o custo de aquisição, deduzido do valor residual, pelo número de períodos correspondente à sua vida útil.
Quota de Depreciação Periódica (anual ou mensal) = Custo – Valor Residual (eventual) / nº de períodos de vida útil estimada (anos ou meses)
Este método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil.
Assim, no início da vida útil de um ativo, o valor da depreciação é maior do que ao final, visto que ocorre gradualmente a redução do valor da depreciação na medida em que o bem envelhece.
A taxa percentual utilizada para calcular a depreciação é constante durante os períodos. Como o valor contábil líquido não chega a zero por esse método, ao final da vida útil a empresa pode mudar a forma de cálculo para o método da linha reta.
Este método resulta em uma despesa baseada no uso ou produção esperados pelo ativo imobilizado.
Depreciação = Valor Original do Bem x Taxa de depreciação
Taxa de depreciação = Número de unidades produzidas no período / Número de unidades estimadas a serem produzidas durante a vida útil do bem.
A depreciação se aplica a ativos tangíveis, como veículos e máquinas, que perdem valor com o uso e o tempo, refletindo essa perda gradualmente nos registros contábeis.
Já a amortização aloca o custo de ativos intangíveis, como patentes e direitos autorais, ao longo de sua vida útil. A diferença principal entre os dois está no tipo de ativo: depreciação para tangíveis e amortização para intangíveis, ambos essenciais para uma contabilidade precisa.
Ter uma empresa especializada em avaliações é crucial para garantir que o cálculo da depreciação seja feito de forma precisa e conforme as normas contábeis.
Isso evita erros que possam impactar negativamente as finanças e assegura que os ativos sejam contabilizados corretamente ao longo do tempo.
Neste contexto, a Investor Avaliações se destaca como a melhor opção para investir em uma consultoria empresarial especializada em avaliações, devido à vasta experiência e conhecimento no mercado.
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Por meio do cálculo de depreciação, é possível que as empresas tenham conhecimento do valor real do total dos seus ativos imobilizados, aumentando o controle patrimonial da organização.
Isso ocorre quando o cálculo está de acordo com a vida útil econômica do mesmo.
Além disso, o valor encontrado pode ser reduzido no Imposto de Renda e na Contribuição Social. Assim, sob uma ótica tributária, a depreciação é vista como um meio de reduzir valores de impostos e cobranças.
Por fim, os cálculos podem ajudar no controle e na administração das atividades de revisão e manutenção do ativo imobilizado de uma empresa.
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