[:pb]Se você está começando a empreender, vai perceber que a ocorrência de erros na contabilidade não é algo raro de acontecer. Mas se você é um empresário experiente, já deve ter notado que há caminhos para evitar essas armadilhas. Hoje vamos falar de uma delas: separação de bens do sócio e da empresa para evitar confusão patrimonial.
Afinal, o que é da empresa e o que é dos sócios? Uma vez que eles são os donos da empresa, tudo o que está lá não é deles? A resposta do ponto de vista contábil e financeiro é categórica: não! E não levar isso em conta pode ser um enorme problema.
Vamos tomar como exemplo um pequeno comércio. O dinheiro vivo entra e sai com frequência, assim como o proprietário tem necessidade de alguns reais aqui e ali, seja para gastos pessoais ou contas da empresa. Pegar o dinheiro do caixa para qualquer uma das duas possibilidades vai gerar, sem dúvida, uma enorme confusão patrimonial.
Não há como contabilizar o real momento do comércio que citamos acima sem um controle rigoroso do que está entrando e o que está saindo. E isso é apenas o primeiro exemplo da importância da separação de bens do sócio e da empresa.
Uma empresa mais organizada tem orçamentos detalhados a ponto de que cada setor do negócio tem a sua própria verba e um controle rigoroso para que um determinado investimento não migre de um setor para outro.
Em um pequeno negócio, que ainda está longe dessa realidade, o primeiro passo para este grau de organização é ter contas bancárias distintas, uma para a pessoa física (o proprietário) e outra para a pessoa jurídica (o negócio).
Pode parecer um pouco óbvio, mas acredite, muita gente acaba criando uma enorme confusão patrimonial e ficando em dificuldades por não tomar um passo tão simples.
Já ficou claro que o gestor, o proprietário ou o sócio não devem pegar o dinheiro da empresa indiscriminadamente para suas contas, seu benefício ou da sua família. Mas isso não quer dizer que ele não possa fazer retiradas de dinheiro.
Há formas corretas para isso sem ferir os princípios da separação de bens do sócio e da empresa, afinal todos devem ser remunerados. As formas mais comuns são a definição de um salário, de um pró-labore e a distribuição de lucros.
Claro que qualquer que seja a forma de retirada para o sustento dos sócios, é necessário que a saúde financeira da empresa seja respeitada e isso deve ser feito por meio de planejamento. Quando não há clareza de onde virão os pagamentos, o patrimônio do negócio pode ser comprometido por essa confusão patrimonial.
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Existem várias maneiras para se obter uma excelente separação de bens do sócio e da empresa. Já vimos que contas separadas, orçamentos pré-definidos e organização nas retiradas são pontos fundamentais, mas eles não são os únicos. Veja outros:
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A separação de bens do sócio e da empresa exerce uma enorme influência no potencial de sucesso da organização, seja ela grande ou pequena, familiar ou societária. Essa separação, inclusive, faz parte do princípio contábil da entidade.
Se você não tem experiência nesta área ou as dúvidas atrapalham o seu planejamento, entre em contato com uma empresa especializada como a Investor. Evite confusão patrimonial e descubra as soluções que vão ser fundamentais para o crescimento do seu negócio.
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