Gestão do Ativo Imobilizado

10 motivos para avaliar suas máquinas e seus equipamentos e as 5 etapas dessa avaliação

A avaliação de máquinas e equipamentos não é uma tarefa simples, mas é fundamental para uma organização. Isso porque, maquinários e equipamentos raramente são aproveitados ao máximo pela empresa. Ociosidade, depreciação e mau uso são alguns dos fatores que resultam em perdas financeiras.

Além disso, existem diversas outras razões para realizar esse tipo de avaliação.

Nesse post, vamos apresentar 10 motivos pelos quais você deve fazer a avaliação dos seus equipamentos e como ela deve ser feita. Boa leitura!

Motivos para realizar a avaliação de máquinas e equipamentos da sua empresa

A avaliação de bens móveis inclui a avaliação de equipamentos e de máquinas, veículos, embarcações e aeronaves, móveis e utensílios, equipamentos de informática, moldes e matrizes. Seu objetivo é fornecer o valor de mercado, ou o valor justo, ou ainda o valor líquido de venda, conforme a finalidade que origina a avaliação.

Tal avaliação pode ser feita para fins contábeis, de inventário, de avaliação ou reavaliação do ativo, de seguros, de garantias e de operações comerciais.

Especificadamente, em relação à máquinas e equipamentos, são diversas as razões que levam uma empresa a avaliá-los. Destacamos as 10 principais:

1 – Atender às exigências da lei (fisco)

A lei do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e da ABNT – NBR 14.653-5:2006, Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais.

2 – Garantir uma gestão patrimonial eficiente

Com a avaliação em mãos, a empresa terá maior facilidade em controlar suas máquinas e equipamentos, por meio da criação de normas de utilização e conscientização dos trabalhadores, por exemplo.

Assim, através do cuidado com os equipamentos/maquinários/mobiliário/utensílios, é possível aumentar o retorno sobre eles e maximizar seu tempo útil.

3 – Evitar furtos

Em casos de pouco controle ou gestão patrimonial ineficiente, é muito comum o desvio de recursos e furtos eventuais. Em contrapartida, nas empresas que têm um controle rígido, essas situações são menos comuns.

4 – Evitar desperdício

Toda empresa busca reduzir custos e minimizar desperdícios é um importante passo para atingir esse objetivo. Conhecer e gerir seu patrimônio evita gastos desnecessários, além de otimizar os processos de compra e venda de bens por parte da empresa, com base no valor de mercado real.

5 – Viabilizar a captação de recursos e renegociação de dívidas

Realizando a gestão patrimonial, a empresa transmite ao mercado mais organização e profissionalismo, o que pode gerar bons investimentos, fortalecer a sua imagem perante às instituições financeiras e, consequentemente, melhorar suas potenciais garantias.

Se avaliado de forma adequada, o patrimônio da empresa pode ser usado como garantia na tomada de recursos, como empréstimos e financiamentos.

6 – Dar suporte à Fusões, Cisões, Aquisições e Transações Comerciais

Pode ser muito útil e relevante, em uma eventual negociação, possuir a avaliação desses bens. Muitas delas exigem a determinação do valor de mercado de máquinas e equipamentos para que possam ser concluídas.

A avaliação também é importante para compor o Valuation da empresa – pré-requisito para operações citadas anteriormente.

7 – Sustentar a tomada de decisões

A gestão patrimonial é uma fonte valiosa de informações sobre a realidade do patrimônio da empresa.

Com o conhecimento e a avaliação de seus bens, torna-se mais fácil para a empresa tomar decisões estratégicas e gerenciais, como: “É preciso comprar mais uma máquina? “; “Em quanto tempo? “; “Os equipamentos que tenho na empresa estão abaixo ou acima do necessário para maximizar a minha rentabilidade? ”, entre outras.

8 – Para fins de seguro

Empresas que não têm o controle sobre suas máquinas e equipamentos podem estar perdendo dinheiro.

Muitas vezes, empresas acabam pagando prêmios de seguro mais elevados, referentes ao valor do patrimônio de quando foi feito a compra do ativo fixo e não do seu valor atual, já descontando a depreciação.

Assim, a avaliação de máquinas e equipamentos garante segurança na contratação de seguros, que serão calculados com base em valores reais e confiáveis.

9 – Para conseguir certificados de qualidade e atendimento às fiscalizações e auditorias

A maioria dos certificados de qualidade exigem a gestão patrimonial sobre seus bens. A ISO-9000, por exemplo, exige um controle atualizado e correto.

Além disso, a empresa deve estar sempre preparada para eventuais fiscalizações e auditorias. Por isso, precisa que a avaliação de suas máquinas e equipamentos esteja em dia.

10 Melhorar o planejamento tributário

A avaliação patrimonial permite um melhor planejamento tributário, evitando que a empresa pague além do necessário ou que ocorram sonegações e futuros problemas para a empresa, como casos de omissão de renda.

A Investor te auxilia na avaliação de máquinas e equipamentos

Agora que você já sabe porque uma empresa deve fazer a avaliação do seu patrimônio, é hora de entender como essa avaliação é feita pelos engenheiros.

Como fazer a avaliação de máquinas e equipamentos?

Antes de mais nada, é preciso ter em mente a diferença entre máquinas e equipamentos. Máquinas são todo e qualquer aparelho, composto por um ou mais equipamentos, destinado a executar uma ou mais funções específicas. Equipamentos, por sua vez, são qualquer unidade auxiliar componente de uma máquina.

No caso da avaliação de máquinas e equipamentos, alguns dos fatores mais importantes a serem analisados são o custo e sua utilidade. O engenheiro determina, a partir de seus conhecimentos acerca do assunto e da complexidade do ativo, seu valor e custo.

O primeiro passo para avaliá-los é o planejamento, de forma a analisar as necessidades, requisições de documentos e escopo do trabalho. Para isso, é necessário determinar a finalidade do laudo de avaliação que será feito. Como vimos anteriormente, são diversas as finalidades.

avaliação de máquinas e equipamentos contempla itens como informações de mercado, renda que a máquina é capaz de produzir, estado de conservação da máquina/equipamento, custo e depreciação. Veja, abaixo, o passo a passo:

As 5 etapas do processo de avaliação de Máquinas e Equipamentos

1ª etapa: Inventário dos bens da empresa

Essa etapa consiste em realizar o levantamento dos itens, sendo cada item um ativo fixo. Durante esta etapa, é feita a vistoria física, a coleta de dados, o emplaquetamento e os registros fotográficos, descrevendo o bem e localizando-o.

Com todas essas informações, é possível prosseguir com os cálculos necessários, de forma a determinar o valor avaliado com base nas premissas e finalidade da avaliação.

2ª etapa: Avaliação dos ativos

Na avaliação dos ativos, é identificado o custo de reposição, o valor justo e o valor residual (valor que se espera receber pelo bem ao final da vida útil). Para isso, é necessária uma pesquisa de mercado.

Além de informações de mercado, também é necessário avaliar a renda que o bem pode produzir e considerar seu custo menos a depreciação.

3ª etapa: Revisão das vidas úteis                   

A revisão das vidas úteis atribui ao bem a vida útil econômica, que se trata da vida útil real que a empresa espera utilizar o bem; a vida transcorrida, ou seja, o tempo que o bem já foi utilizado e a vida remanescente, que é o tempo que o bem ainda terá para ser utilizado.

4ª etapa: Conciliação de dados

Nessa etapa ocorre a comparação dos dados da base contábil com as informações do inventário físico. Durante a conciliação de dados são gerados 3 relatórios: bem conciliados, sobras contábeis e sobras físicas.

As sobras contábeis são aqueles bens que são contabilizados sem a existência real. Já as sobras físicas são os bens existentes, mas sem registros contábeis.

5ª etapa: Teste de Impairment

Essa etapa é fortemente recomendada, pois o Teste de Impairment verifica se o valor contábil dos bens excede o valor recuperável – que é o maior valor entre o valor justo de despesas de venda e o valor em uso. Se isso ocorrer, é necessário contabilizar a diferença.

Essas são as etapas básicas, ou seja, é possível também realizar etapas adicionais, por exemplo, a elaboração de manuais para uma melhor utilização do patrimônio da empresa, treinamento de equipe interna ou até mesmo a instalação de um software especializado em controle patrimonial.

Com o processo concluído, é gerado um laudo de controle patrimonial ou gestão do ativo imobilizado, que junta todas essas informações em um relatório para análise dos dirigentes. Esse documento auxilia-os a definir regimentos internos, modos de utilização de cada máquina/equipamento, compras a serem feitas, entre outras decisões importantes para o crescimento de uma empresa.

 

Para quem ainda não realizou o controle patrimonial, ou não conseguiu fazer a gestão de maneira correta, a Investor desenvolveu uma ferramenta que permite fazer a gestão dos seus ativos imobilizados em uma planilha gratuita e automatizada no Excel, de forma simplificada e dividida em três passos.

Apesar de a planilha ser um ótimo começo, entendemos que cada empresa tem uma demanda específica e deve ser trabalhada de forma única e personalizada. Por isso, a Investor conta com uma equipe altamente qualificada para realizar a avaliação das máquinas e equipamentos da sua empresa!

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